Com informações do UOL
Após uma ação acusar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de usar órgãos do governo para defender o filho Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski enviou um pedido à Procuradoria-Geral da República (PGR) para que ela se manifeste sobre o assunto.
Aberta pela deputada federal Natália Bonavidis (PT-RN), a ação cita uma reunião entre o senador Flávio Bolsonaro e seus advogados com Jair Bolsonaro, o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, e o diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem.
A acusação é baseada em uma reportagem da revista Época que informa que a reunião foi realizada com o objetivo de pedir para que o governo produzisse provas em favor do filho do presidente no processo que investiga um suposto esquema de "rachadinha", no gabinete de Flávio, enquanto ele era deputado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj).
Após a publicação da matéria pela revista, a defesa do filho primogênito do presidente disse que levou ao GSI "suspeitas de irregularidades das informações constantes dos Relatórios de Investigação Fiscal" cultivados em nome do senador.
A ação feita por Lewandowski segue o protocolo do STF diante de pedidos de investigação solicitados à Corte. Agora, o ministro irá aguardar a manifestação da PGR para que depois possa decidir se irá arquivar o caso ou se irá dar continuidade a ele.