Hospital das Forças Armadas

Jair Bolsonaro dá entrada no hospital após mal-estar e passa por exames

Presidente deverá ficar em observação de 24 a 48 horas

Cadastrado por

Ana Maria Miranda

Publicado em 14/07/2021 às 8:47 | Atualizado em 14/07/2021 às 10:21
O presidente está internado em São Paulo e passará por nova bateria de exames nesta quinta-feira (15) - ALAN SANTOS/PR

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) foi levado para o Hospital das Forças Armadas (HFA) na manhã desta quarta-feira (13). De acordo com o portal UOL, ele está sendo submetido a exames para investigar a causa de soluços que já duram mais de 10 dias. O portal também informa que o presidente teria sentido dores abdominais.

"Por orientação médica, o presidente ficará sob observação, no período de 24 a 48 horas, não necessariamente no hospital. Ele está animado e passa bem", diz nota divulgada pela assessoria de imprensa do Planalto.

Nos últimos dias, Bolsonaro apresenta um quadro de soluço persistente, além de outros incômodos. Em ocasiões anteriores, o presidente havia mencionado o problema, e chegou a dizer que os soluços estariam associados a remédios que tomou após uma intervenção cirúrgica na boca para fazer implantes dentários.

"Estou com soluço há cinco dias. Fiz uma cirurgia para implante dentário no sábado. Talvez em função dos remédios que eu estou tomando, estou 24h por dia com soluço", comentou o presidente, na semana passada, em entrevista à rádio Guaíba, do Rio Grande do Sul.

Reunião desmarcada

Com isso, a reunião marcada para esta quarta-feira (14) entre os presidentes do Executivo, Judiciário e Legislativo foi cancelada. Antes da divulgação da nota do Planalto, a assessoria do Supremo Tribunal Federal (STF) já havia informado o cancelamento do encontro, que "será oportunamente reagendado".

A ideia da reunião era estabelecer uma espécie de compromisso para que os limites da Constituição não sejam cruzados por Executivo, Legislativo e Judiciário e que não haja interferência nas áreas uns dos outros.

O encontro foi marcado após ataques ataques desferidos por Bolsonaro a integrantes do STF e de suas ameaças à realização das eleições. A reunião iria acontecer na sede do STF e foi proposta e articulada pelo presidente da Corte, Luiz Fux, que já tinha acertado essa agenda com Bolsonaro. Na terça-feira (13), Fux ligou para o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para convidá-los.

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