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Camilo Santana rebate ataques de Bolsonaro sobre medidas sanitárias

"Criminoso é ignorar a perda de mais de meio milhão de vidas", diz Camilo. Bolsonaro alegou que o petista atuou de forma criminosa ao decretar medidas sanitárias para evitar a disseminação da Covid-19

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Do jornal O Povo para a Rede Nordeste

Publicado em 13/08/2021 às 21:18 | Atualizado em 19/08/2021 às 4:02
FESTAS Camilo Santana não vê segurança para realizar os eventos - JÚLIO CAESAR/O POVO

Por Vítor Magalhães

Nesta sexta- feira (13), o governador do Ceará, Camilo Santana (PT), respondeu aos ataques do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) após ser acusado de cometer "ato criminoso" ao decretar as medidas sanitárias para evitar a disseminação da covid-19 no Estado. Segundo o chefe do Executivo, o petista atuou de forma "criminosa e maldosa" ao decretar medidas como lockdown e isolamento social durante a pandemia. A matéria é do jornal O Povo para a Rede Nordeste.

"Criminoso, sr presidente, é ignorar a perda de mais de meio milhão de vidas na pandemia e ainda debochar da dor das famílias. Tivéssemos um Gov Federal mais preocupado com a vida, milhares teriam sido salvas. Seus ataques jamais irão tirar de mim a força para continuar lutando", disse Camilo no Twitter.

A série de ofensivas contra o governador petista ocorreu na manhã desta sexta, durante um discurso de Bolsonaro no bairro Sítio Barro Branco, em Juazeiro do Norte, onde acontecia a cerimônia de entrega de moradias populares do programa Casa Verde e Amarela.

Em uma de suas falas, o chefe do Executivo nacional exaltou suas ações diante do repasse do Auxílio Emergencial. "E porque fizemos isso? Porque muitos governadores, como esse desse estado, simplesmente mandou fechar o comércio, decretou lockdown, confinamentos e toque de recolher", apontou o mandatário.

Bolsonaro se disse preocupado com cidadãos que não tinham renda fixa e não eram servidores públicos. Segundo ele, ao decretar medidas sanitárias, as gestões estaduais jogaram grupo com vulnerabilidade social "na vala da quase miséria". "Não tinham como sobreviver. muitos trabalhavam de manhã para poder se alimentar a noite", afirmou.

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