Em mais uma tentativa de minimizar a tensão entre os poderes, o presidente Jair Bolsonaro atribuiu à proximidade do carro de som a radicalização dos atos de 7 de setembro em São Paulo, marcados por pautas antidemocráticas e ameaças ao Supremo Tribunal Federal (STF).
"Logicamente, na Paulista, pela proximidade do carro de som, tudo ficou mais inflamado", declarou Bolsonaro na noite desta quinta-feira, em transmissão ao vivo nas redes sociais, acrescentando que não trabalha pela reeleição.
Hoje, após uma conversa com o ex-presidente Michel Temer, Bolsonaro divulgou uma carta à nação pedindo harmonia entre os poderes e pregando o respeito às instituições.
Na live, o chefe do Planalto ainda admitiu que "teve gente bem de saúde" que morreu por covid-19. No início da pandemia, o presidente dizia que pessoas com histórico de atleta não seriam vitimadas pela doença.