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Em meio a crise na Economia, Paulo Guedes toma dose de reforço de vacina contra covid-19

Guedes, que tem 72 anos e faz parte do grupo de risco da doença, havia tomado a primeira dose ainda em março, com a CoronaVac

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Estadão Conteúdo

Publicado em 22/10/2021 às 12:23
SOB PRESSÃO Outros ministros querem que Guedes faça flexibilizações ao teto de gastos, de olho em 2022 - EDU ANDRADE/ASCOM ME
Após enfrentar uma debandada em sua equipe e a reação negativa do mercado com a possibilidade de o governo furar o teto de gastos, o ministro da Economia, Paulo Guedes, interrompeu seu expediente na manhã desta sexta-feira, 22, para tomar a dose de reforço da vacina contra a covid-19. O local escolhido foi o posto de saúde do Lago Norte, área nobre de Brasília, a cerca de 13 km da Esplanada dos Ministérios.
Guedes, que tem 72 anos e faz parte do grupo de risco da doença, havia tomado a primeira dose ainda em março, com a CoronaVac. Na contramão do presidente da República, Jair Bolsonaro, que se não se vacinou e adota discurso negacionista em relação aos imunizantes, o ministro da Economia defende a vacinação em massa como solução para a volta à normalidade e a recuperação econômica do País.
O cenário atual, porém, é de inflação em alta e crise no mercado financeiro após o governo anunciar que pretende mudar a regra de cálculo do teto de gastos, principal âncora da política fiscal brasileira, para financiar um novo programa social, o Auxílio Brasil. A manobra motivou pedidos de demissão de quatro dos seus principais secretários.
O secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, deixou o governo por não concordar com a ruptura da política fiscal com a finalidade eleitoral. O secretário do Tesouro, Jeferson Bittencourt, e mais dois secretários-adjuntos, Gildenora Dantas e Rafael Araújo, acompanharam Funchal na debandada.

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