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Damares dá carona a Michelle Bolsonaro e mais sete parentes em voo da FAB para São Paulo

A ministra justificou que atenderia a evento de programa social coordenado por Michelle. À noite, ambas participaram da festa de aniversário do digital influencer e maquiador Agustin Fernandez, na capital paulista

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Do jornal O Povo para a Rede Nordeste

Publicado em 25/10/2021 às 12:44 | Atualizado em 25/10/2021 às 12:50
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, deu carona, em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), à primeira-dama Michelle Bolsonaro e a mais sete parentes dela - REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, deu carona, em avião da Força Aérea Brasileira (FAB), à primeira-dama Michelle Bolsonaro e a mais sete parentes dela, em viagem de Brasília a São Paulo, no dia 21 de agosto, um sábado. O voo foi solicitado pela ministra com a justificativa de atender a um evento do governo, ligado ao programa social Pátria Voluntária, coordenado pela esposa do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

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As informações do jornal O Globo afirmam que ainda na noite de sábado, Michelle e Damares participaram da festa de aniversário do influenciador digital e maquiador, Agustin Fernandez, que aconteceu em um restaurante de um bairro nobre da capital paulista

O voo saiu de Brasília com 16 pessoas, além da ministra e da primeira-dama, estavam presentes a filha mais velha, uma cunhada, três irmãos e dois sobrinhos de Michelle, bem como Sarita Pessoal, esposa do ministro do Turismo, Gilson Machado. Mais tarde, tanto Machado quanto a mulher também atenderam a comemoração de aniversário do influenciador. Fernandez estava na lista de passageiros a bordo do voo de retorno da aeronave para a capital.

Um decreto publicado em 5 de março de 2020, que regula as comitivas de voos da FAB, dispõe que "a comitiva que acompanha a autoridade na aeronave do Comando da Aeronáutica terá estrita ligação com a agenda a ser cumprida, exceto nos casos de emergência médica ou de segurança". Essa nova versão do decreto foi editada, após o próprio presidente reclamar sobre o mau uso dos aviões. Na época, Bolsonaro se irritou com o então secretário-executivo da Casa Civil, Vicente Santini, que perdeu o cargo depois de usar um jato para ir da Suíça à Índia.

Em resposta ao jornal, o ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos explicou que cabe ao solicitante do voo estabelecer os critérios para utilização das vagas na aeronave. Também foi destacado que todos os passageiros, incluindo o digital influencer, são voluntários do programa social Pátria Voluntária. "Este ministério considera que não houve qualquer irregularidade no transporte da comitiva", dizia a nota.

Já a assessoria de Michelle deu retorno informando que caberia à pasta de Damares responder aos questionamentos. Quanto ao Ministério do Turismo, os assessores não explicaram a presença da esposa de Machado, mas afirmaram que o ministro “cumpriu extensa agenda de trabalho nos municípios de São Paulo e Boituva”, na data do voo a São Paulo.

O conteúdo foi publicado no Jornal O Povo.

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