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Um dia após vencer prévias do PSDB, Doria diz ser 'possível' uma aliança com Moro

O governador de São Paulo, João Dória (PSDB)começa as articulações para alianças de olho na disputa presidencial de 2022

Cadastrado por

Estadão Conteúdo, Angela Fernanda Belfort

Publicado em 28/11/2021 às 18:51 | Atualizado em 28/11/2021 às 18:52
Governador de São Paulo, João Dória, depois de vencer as prévias, no sábado (27), para ser candidato a presidente pelo PSDB nas eleições de 2022 - FÁTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Um dia após vencer as prévias no PSDB para disputar a Presidência em 2022, o governador de São Paulo, João Doria, falou neste domingo (28) em uma "possível" aliança com o ex-ministro Sérgio Moro, que se filiou este mês ao Podemos, e fez elogios aos senadores Simone Tebet (MDB-MS) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), presidente do Congresso. Na última eleiçõa presidencial, Dória apoiou o atual presidente Jair Bolsonaro (sem partido). 
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"É possível. Eu tenho boas relações com Sérgio Moro e tenho respeito por ele, não haveria nenhuma razão para não manter relações com alguém que ajudou o Brasil, com alguém que contribuiu com a Lava Jato, assim como Simone Tebet, uma brilhante senadora, e o senador Rodrigo Pacheco, com boa postura e equilíbrio", disse o governador em entrevista à CNN Brasil.
Doria busca se viabilizar como alternativa eleitoral em espectro político já congestionado, com outros nomes já colocados, como Moro, Pacheco, Simone, que deve ser lançada nos próximos dias, o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) e Luiz Felipe D'Avila (Novo).
À CNN, Doria afirmou que já iniciou conversas com alguns pré-candidatos e vai mantê-las nas próximas semanas. "Temos que estar juntos para termos projetos para os brasileiros. Não vejo condições de um projeto do PSDB, mas um projeto de Brasil. Temos que ter humildade, capacidade, bom diálogo e propostas claras e objetivas", afirmou, repetindo o tom do discurso após a vitória nas prévias no sábado (27).
Na ocasião, ele pregou a união interna do partido e pediu ajuda das demais siglas de centro para a "consolidação" de um "melhor projeto" para o Brasil. "Ninguém faz nada sozinho. Precisaremos da ajuda de todos. Da união do Brasil. Da união do PSDB. Da união com outros líderes e partidos", disse.
Após derrotar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio nas prévias tucanas, o governador paulista pregou a união interna do partido e pediu ajuda das demais siglas de centro para a "consolidação" de um "melhor projeto" para o Brasil. Nas prévias do PSDB, Doria obteve 53,99% dos votos, superando o governador Eduardo Leite (RS), que somou 44,66%, e o ex-senador Arthur Virgílio (AM), com 1,35%. Cerca de 30 mil tucanos votaram.
 

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