Com informações do colunista Guilherme Amado, do Jornal Metrópoles
Criticadas pelo ex-presidente Lula, as emendas de relator - que integram o orçamento secreto - foram solicitadas por dois deputados do PT. Um deles é o pernambucano Carlos Veras, nome cogitado do partido para concorrer ao senado neste ano, segundo informações do colunista Guilherme Amado, do Jornal Metrópoles.
De acordo com a reportagem, Carlos Veras, do PT de Pernambuco, pediu R$ 3,1 milhões em sete emendas. A outra parlamentar petista que pediu as emendas foi a Professora Rosa Neide, do Mato Grosso, a qual fez dez solicitações, em um total de R$ 11,5 milhões.
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À coluna, o deputado Carlos Veras respondeu que "não existe mais orçamento secreto", afirmando que solicitação dessas emendas passou a ser "transparente e de livre acesso" após a decisão do Supremo.
"Essa é uma vitória da oposição, e visa a impedir o direcionamento sem critérios, e de forma oculta, de recursos para atender à base do governo", disse, ainda que "jamais esconderia a autoria do pedido". Já a Professora Rosa Neide disse que "apenas um cadastro de solicitação. Neste sistema qualquer cidadão brasileiro pode cadastrar uma solicitação", pontuou.
Entenda o que é orçamento secreto
Até 2021, as emendas de relator ficaram conhecidas como orçamento secreto não era possível saber que parlamentar indicou a utilização dos recursos. Essa modalidade sem transparência teve um pico durante o governo Bolsonaro, tendo como objetivo o apoio de políticos do centrão.
Esse tipo de repasse não tem execução obrigatória como nas emendas individuais. Inclusive, Lula disse que não governaria com o orçamento secreto em um eventual governo. A mudança aconteceu por ordem do STF.