Após o Governo de Pernambuco afirmar, na última quinta-feira (19), que o pré-candidato a governador Anderson Ferreira (PL) só descobriu que o metrô existe "depois que renunciou ao cargo de prefeito", em resposta a críticas feitas pelo ex-gestor a Paulo Câmara (PSB), o liberal voltou a afirmar que o Executivo estadual deveria honrar as dívidas que possui com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) para que o modal pudesse funcionar a contento.
"Reafirmo, com toda a certeza, que se o Governo do Estado honrasse as dívidas que possui com a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pagasse o montante de R$ 100 milhões que deve à companhia, até mesmo o governador passaria a andar de metrô", disparou Anderson, em nota.
Na quarta-feira (18), o Palácio do Campo das Princesas solicitou ao governo federal que não permita o sucateamento do Metrô do Recife até o fim do processo de estadualização do sistema de transporte, que já está em andamento. O gesto, no entanto, gerou uma série de críticas da oposição, inclusive de Anderson, que chegou a dizer que Paulo não tinha "moral" para fazer cobranças ao governo Bolsonaro.
Quando respondeu à fala de Anderson, o governo estadual disse, ainda, que tanto Anderson quanto Bolsonaro "fingem até hoje que o metrô pertence ao Governo do Estado para justificar o nada a apresentar" e que recentemente o ex-prefeito esteve em Brasília com o presidente "e voltou sem uma arruela para melhorar a vida dos usuários".
Sobre esse trecho do comunicado do governo, o pré-candidato declarou que o governador está "desinformado", pois nesta semana o governo federal liberou R$ 55 milhões para a reconstrução da pista do aeroporto de Fernando de Noronha.