Eleições 2022

Em Pernambuco, partidos dos principais pré-candidatos ao governo realizam convenções a partir de 30 de julho

Eventos formalizam as decisões das siglas sobre candidaturas e coligações e são uma exigência da Justiça Eleitoral

Renata Monteiro
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Renata Monteiro
Publicado em 22/07/2022 às 17:38 | Atualizado em 22/07/2022 às 19:24
FABIO RODRIGUES POZZEBOM / ABR
Primeiro turno das eleições 2022 ocorre no dia 2 de outubro. Para participar do pleito, os candidatos precisam ser oficializados pelos partidos até 5 de agosto - FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM / ABR
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De acordo com a legislação eleitoral em vigor, desde a última quarta-feira (20) até o dia 5 de agosto, os partidos políticos do País podem realizar convenções para decidir sobre a formação de coligações e escolha de candidatos que vão disputar as eleições deste ano. Em Pernambuco, os cinco pré-candidatos ao Palácio do Campo das Princesas melhor colocados nas últimas pesquisas de intenção de voto já definiram datas e locais em que oficializarão suas postulações.

Segundo pesquisa Folha/Ipespe divulgada no início deste mês, a deputada federal Marília Arraes (SD) está liderando a disputa pernambucana até o momento, com 29% das menções dos entrevistados. A convenção da ex-petista está prevista para o dia 31 de julho. Na ocasião haverá a oficialização dos nomes dos deputados federais Sebastião Oliveira (Avante) e André de Paula (PSD) como candidatos da neta de Miguel Arraes a vice-governador e senador, respectivamente.

Ex-prefeita de Caruaru, Raquel Lyra (PSDB) foi a segunda pré-candidata mais lembrada pelos participantes do levantamento, com 13% das citações. A Federação PSDB e Cidadania realiza convenção para confirmar a tucana no pleito deste ano no dia 30 de julho, das 8h às 18h, no Clube Português, no Recife.

"A chapa que construímos tem candidaturas sólidas, com conteúdo e propostas para Pernambuco", declarou o deputado federal Daniel Coelho (CID), presidente da federação. Nesta mesma data, o restante da chapa majoritária do grupo será apresentada. Nomes como o da deputada estadual Priscila Krause (CID) e do ex-senador Armando Monteiro (PSDB) são cotados para compor o time.

Pré-candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL) em Pernambuco, Anderson Ferreira (PL) surge em terceiro lugar na pesquisa, com 12% das intenções de voto. Ele e o seu pré-candidato ao Senado, Gilson Machado (PL), confirmam suas candidaturas e apresentam a escolhida do grupo político para a vaga de vice-governadora no dia 31 de julho, a partir das 10h, no Clube Português.

O PSB do deputado federal Danilo Cabral, escolhido pelo governador Paulo Câmara (PSB) para participar do pleito estadual, também escolheu o Português para a convenção da sigla. Ele tem 10% das intenções de votos no levantamento Folha/Ipespe. Segundo a assessoria de imprensa de Danilo, contudo, os socialistas se reúnem na data-limite estipulada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), 5 de agosto, a partir das 14h.

Nesta semana, Luciana Santos (PCdoB) foi anunciada como pré-candidata a vice-governadora na chapa do parlamentar. Teresa Leitão (PT), deputada estadual, é a postulante a senadora da Frente Popular.

Em quinto lugar, surge o ex-prefeito de Petrolina, Miguel Coelho, do União Brasil. O partido realiza convenção partidária no Estado no dia 31 de julho, domingo, no Clube Internacional do Recife. Até o momento o ex-gestor só divulgou a sua pré-candidata a vice-governadora, a deputada estadual Alessandra Vieira (UB).

"Passando por aqui pra garantir um espaço na agenda de vocês. No próximo domingo, dia 31, vamos realizar a maior convenção das oposições de Pernambuco. Conto com a participação de todos, viu? Aproveite logo esse post e já marque nos comentários quem vai com você. Compartilhe com os amigos e vamos juntos fazer uma grande convenção pra mudar Pernambuco", declarou o político sertanejo, no Instagram.

Após as convenções, as siglas terão até o dia 15 de agosto para registrar as candidaturas. Os eventos partidários podem ser presenciais, virtuais ou híbridos.

"A federação de partidos registrada no TSE também está habilitada a participar das eleições. Porém, neste caso, as convenções deverão ocorrer de maneira unificada, como se fosse uma única agremiação", explica o tribunal, em nota publicada no seu site oficial.

Sobre as coligações, a corte esclarece que elas estão vedadas para eleições proporcionais, mas seguem permitidas nos pleitos majoritários. " As coligações terão denominação própria e todas as prerrogativas e obrigações de um partido político no tocante ao processo eleitoral, funcionando como uma só agremiação".

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