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VÍDEO: Anitta, Chico Buarque, Fernanda Montenegro e outros artistas leem carta em defesa da democracia

A carta em defesa da democracia é uma reação às constantes tentativas de descrédito do processo eleitoral no país feitas pelo presidente Jair Bolsonaro

Cadastrado por

Amanda Azevedo

Publicado em 10/08/2022 às 21:11 | Atualizado em 10/08/2022 às 21:18
Anitta, Chico Buarque e Fernanda Montenegro entre os artistas que apoiam a carta em defesa da democracia - REPRODUÇÃO DE VÍDEO

Com Estadão Conteúdo

Diversos artistas brasileiros gravaram vídeos em apoio ao manifesto organizado pela Faculdade de Direito da USP

Com 900 mil adesões, a carta pela democracia é uma reação às constantes tentativas de descrédito do processo eleitoral no país feitas pelo atual presidente, Jair Bolsonaro (PL).

Personalidades como Fernanda Montenegro, Marisa Monte, Anitta, Juliette, Seu Jorge, Milton Nascimento, Daniela Mercury, Caetano Veloso, Nando Reis, Gal Costa, Chico Buarque e Maria Bethânia, dentre outros, fizeram em vídeo uma leitura simultânea da carta.

Em um outro vídeo, que circulou por aplicativos de mensagem instantânea, artistas, religiosos, e lideranças de movimentos sociais convocaram a população para que compareça ao ato no Largo São Francisco com os dizeres de "dia 11, eu vou".

Faculdade de Direito da USP - CECÍLIA BASTOS/USP IMAGENS

Movimento iniciado na Faculdade de Direito da USP será lido em 50 cidades

Ao menos seis passeatas e atos serão realizados em São Paulo nesta quinta-feira (11). A leitura do manifesto terá acesso restrito, haverá transmissão ao vivo em telão no Largo São Francisco.

O policiamento na região central da capital paulista será intensificado durante o evento.

Em Pernambuco, a carta em defesa da democracia será lida na Faculdade de Direito do Recife, às 11h.

FDR Na capital pernambucana, a Faculdade de Direito será palco de leitura do Manifesto pela Democracia - FELIPE RIBEIRO/ACERVO JC IMAGEM

A carta colocou lado a lado setores envolvidos em disputas históricas, como por exemplo centrais sindicais, como a União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo(Fiesp) Juntas, essas centrais reúnem mais de 60 milhões de trabalhadores.

Com o aumento das adesões, o atual presidente intensificou seu discurso contra o documento e voltou a citá-lo durante evento na Federação Brasileira de Bancos (Febraban) nesta segunda-feira (8).

Para o chefe do Executivo, os banqueiros precisam julgá-lo pelas suas ações e não por meio de assinaturas em "cartinhas".

 

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