Oitava entrevistada na série de sabatinas da Rádio Jornal com candidatos ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD) fez um aceno ao eleitorado conservador. A candidata reclamou de uma campanha de desinformação envolvendo a temática LGBTQIA+, se posicionando contra a linguagem neutra.
Nesta semana, a equipe de Marília Arraes entrou na Justiça com uma representação contra um site de Olinda, que vem divulgando desinformação sobre a candidata. A publicação dava conta de um falso acordo entre a deputada e grupos da comunidade.
"Diziam que eu iria instituir a linguagem neutro e a ideologia de gênero nas escolas... No nosso governo, vamos ter todo o respeito com a população LGBT, precisamos acolher os oprimidos, respeitar todos como irmãos. Mas sou contra a linguagem neutra, acho que ela invisibiliza as mulheres", disse Marília Arraes.
Quando fez alianças com André de Paula (PSD) e Sebastião Oliveira, Marília Arraes foi atacada por adversários. Frequentemente, afirma-se que a candidata, ex-petista, está se transformando num nome da direita.
Em sua defesa, Marília cita seu avô, Miguel Arraes. Ela recorda as alianças do ex-governador com Antônio Farias e Paulo Guerra. Além disso, cita a aliança de Lula com Geraldo Alckmin.
"Sou muito firme no que defendo, essa é minha formação. (...) É muito importante a gente promover a união e a unidade, neste momento em que o Brasil está dividido. Tenho meus posicionamentos, André tem os dele, mas estamos convergindo por um bem comum", disse.