ELEIÇÕES 2022

Candidata ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes se posiciona contra a linguagem neutra

Oitava entrevistada na série de sabatinas da Rádio Jornal com candidatos ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD) fez um aceno ao eleitorado conservador

Cadastrado por

Augusto Tenório

Publicado em 11/08/2022 às 12:22 | Atualizado em 11/08/2022 às 16:50
RECIFE Segundo Marília, o PSB tratou o PT como um grupo de gângsteres na campanha de 2020 - PH Reinaux/Solidariedade

Oitava entrevistada na série de sabatinas da Rádio Jornal com candidatos ao Governo de Pernambuco, Marília Arraes (SD) fez um aceno ao eleitorado conservador. A candidata reclamou de uma campanha de desinformação envolvendo a temática LGBTQIA+, se posicionando contra a linguagem neutra.

Nesta semana, a equipe de Marília Arraes entrou na Justiça com uma representação contra um site de Olinda, que vem divulgando desinformação sobre a candidata. A publicação dava conta de um falso acordo entre a deputada e grupos da comunidade.

"Diziam que eu iria instituir a linguagem neutro e a ideologia de gênero nas escolas... No nosso governo, vamos ter todo o respeito com a população LGBT, precisamos acolher os oprimidos, respeitar todos como irmãos. Mas sou contra a linguagem neutra, acho que ela invisibiliza as mulheres", disse Marília Arraes.

Quando fez alianças com André de Paula (PSD) e Sebastião Oliveira, Marília Arraes foi atacada por adversários. Frequentemente, afirma-se que a candidata, ex-petista, está se transformando num nome da direita.

Em sua defesa, Marília cita seu avô, Miguel Arraes. Ela recorda as alianças do ex-governador com Antônio Farias e Paulo Guerra. Além disso, cita a aliança de Lula com Geraldo Alckmin.

"Sou muito firme no que defendo, essa é minha formação. (...) É muito importante a gente promover a união e a unidade, neste momento em que o Brasil está dividido. Tenho meus posicionamentos, André tem os dele, mas estamos convergindo por um bem comum", disse.

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