Eleições 2022

Bolsonaro chama Lula de ex-presidiário e rebate comparação sobre Ku Klux Klan

A fala de Bolsonaro veio em resposta a uma comparação feita por Lula, durante comício realizado no Rio de Janeiro, em que comparou os atos pró-governo a uma "reunião do Ku Klux Klan"

Cadastrado por

Mirella Araújo

Publicado em 09/09/2022 às 16:21
Desde 1º de janeiro, quando deixou o Palácio do Planalto, Bolsonaro não detém mais foro privilegiado - MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL

*Com informações do Estadão Conteúdo

O presidente Jair Bolsonaro (PL) rebatou as críticas feitas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), chamando-o de "ex-presidiário". O candidato a reeleição também ironizou o líder petista, afirmando que ele teria se sentido "excluído" dos atos que marcaram o dia 7 de Setembro

A fala de Bolsonaro veio em resposta a uma comparação feita por Lula, durante comício realizado no Rio de Janeiro, em que comparou os atos pró-governo a uma "reunião do Ku Klux Klan". O argumento do petista é de que nas manifestações realizadas pelos bolsonaristas, não havia  "negro, pardo, pobre e trabalhador" nos atos.

O manifestante que aparece no vídeo publicado por Bolsonaro para criticar o petista é negro, embora o presidente não tenha destacado isso.

"(Bolsonaro) roubou o direito do povo brasileiro de comemorar o dia da independência. Fez de uma festa do pais, uma festa pessoal. O ato do Bolsonaro parecia uma reunião da Ku Klux Klan. Só faltou o capuz. Não tinha negro, pardo, pobre, trabalhador.. ", afirmou Lula na quinta-feira (8).

O senador Flávio Bolsonaro (PL) chamou Lula de "pai da mentira" e o comparou ao diabo. "O ex-presidiário chamou de enforcador e assassino de negros quem foi às ruas no 7 de Setembro! É assim que ele enxerga quem é patriota, acredita em Deus, defende a família e a liberdade!", publicou.

Nas eleições de 2018, o ex-líder do Ku Klux Klan nos Estados Unidos citou o então candidato Jair Bolsonaro em seu próprio programa de rádio. Ao falar do brasileiro, David Duke comemorou o fato de o candidato ser um nacionalista: "Ele soa como nós". Em resposta, naquela ocasião, o então candidato do PSL à Presidência disse recusar "qualquer tipo de apoio proveniente de grupos supremacistas".

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