Com Estadão Conteúdo
A pesquisa Datafolha divulgada na última sexta-feira (9) mostrou que o aumento do Auxílio Brasil, que passou a ser de R$ 600 às vésperas da campanha, ainda não reverteu as intenções de voto para o presidente Jair Bolsonaro (PL) como se esperava.
Segundo o levantamento, 56% desse público, composto por 20 milhões de família, votam no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), ante 28% do atual chefe do Executivo. No recorte geral, o Lula tem 45%, e Bolsonaro, 34%.
O programa de transferência de renda que substituiu o Bolsa Família já teve sua primeira parcela toda paga em agosto, e até aqui não alterou significativamente o voto dos mais pobres.
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Entre quem ganha até 2 salários mínimos, 50% da amostra deste levantamento, Bolsonaro ficou estável, com 26%, enquanto Lula tem 54%. Já para os que ganham de 2 a 5 mínimos, que somam 36% da amostra, o cenário ficou estável em um empate técnico: 41% para Bolsonaro e 37% para Lula.
Eleitores estão convictos do voto
O levantamento aponta que a convicção do eleitor em relação ao seu voto tem avançado conforme se aproxima a data do primeiro turno da eleição. Segundo a pesquisa, 77% dos entrevistados declaram estar totalmente decididos a respeito de sua escolha para a Presidência.
Em comparação ao último levantamento, em 1º de setembro, 76% estavam totalmente decididos - eram 75% em agosto e 71% em julho.
O levantamento do Datafolha foi o primeiro realizado após os atos de 7 de Setembro. O Datafolha ouviu 2.676 pessoas em 191 cidades entre quinta-feira (8) e hoje, em trabalho encomendado pela Folha e pela TV Globo sob o número BR-07422/2022 no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
A margem de erro é de dois pontos porcentuais com nível de confiança em 95%.