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PESQUISA QUAEST HOJE: o que nova pesquisa eleitoral significa para Bolsonaro? Veja avaliação do diretor da Quaest

Na nova pesquisa Quaest, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44% das intenções de voto no primeiro turno, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), 34%.

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Amanda Azevedo

Publicado em 21/09/2022 às 0:32 | Atualizado em 21/09/2022 às 1:24
Suposto vídeo de Bolsonaro dentro de um templo da Maçonaria vira polêmica - ALAN SANTOS/PR

A Quaest Consultoria e Pesquisa divulgou novo levantamento sobre a corrida presidencial, contratado pelo banco Genial, nesta quarta-feira (21).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 44% das intenções de voto no primeiro turno, e o presidente Jair Bolsonaro (PL), 34%.

Ciro Gomes (PDT) tem 6%, Simone Tebet (MDB) tem 5%, e Soraya Thronicke (União Brasil), 1%.

Felipe D’Avila (Novo), Vera Lucia (PSTU), José Maria Eymael (DC), Leonardo Péricles (UP), Sofia Manzano (PCB) e Padre Kelmon (PTB) não pontuaram.

Os que dizem que votarão em branco, nulo ou não votarão somam 5%. A proporção dos indecisos é de 5%.

O levantamento ouviu 2.000 pessoas em 120 municípios das cinco regiões do País entre os dias 17 e 20 de setembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiabilidade de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-04459/22.

O que nova pesquisa Quaest pode significar para Bolsonaro?

No levantamento anterior da Quaest, publicado no dia 14 de setembro, Lula tinha 42%, e Bolsonaro, 34%

"Essa oscilação positiva de Lula para 44% e a estabilidade de Bolsonaro (34%) revelam um quadro bem negativo para o presidente", disse Felipe Nunes, diretor da Quaest, em publicação no Twitter.

"Faltando 11 dias para o primeiro turno, o presidente passa a ter menos armas para tentar virar o jogo. O aumento no valor do Auxílio não gerou o resultado eleitoral esperado", acrescentou.

Evangélicos

"O apoio de líderes evangélicos que fez Bolsonaro crescer significativamente, parou de gerar efeito, interrompendo a conquista de votos entre evangélicos antes de alcançar a marca dos 80% desejados pela equipe de campanha à reeleição", disse Felipe.

Mulheres

"No caso das mulheres, Bolsonaro não consegue se aproximar de Lula, a distância continua sendo de 14 pontos. A rejeição do presidente cresceu entre as mulheres, enquanto a de Lula oscilou pra baixo", explicou Felipe.

5/ No caso das mulheres, Bolsonaro não consegue se aproximar de Lula, a distância continua sendo de 14 pontos. A rejeição do presidente cresceu entre as mulheres, enquanto a de Lula oscilou pra baixo. pic.twitter.com/l8HU86P60z

— Felipe Nunes (@felipnunes) September 21, 2022

Economia

"O que poderia explicar esse retorno da diferença de 10 pontos entre Lula e Bolsonaro? Economia. Mesmo com as melhorias dos últimos dois meses, o percentual de quem acredita que a economia piorou no último ano ainda é muito alto, e oscilou pra cima (45%)", afirmou o diretor da Quaest.

Próximas pesquisas para presidente

Esta penúltima semana de campanha antes do primeiro turno ainda terá mais duas pesquisas para presidente.

Na quinta (22), a Globo e a Folha de S.Paulo trazem nova rodada do instituto Datafolha. Já na sexta (23), será a vez da pesquisa Ipespe contratada pela Fundação Padre Anchieta/TV Cultura.

O que é pesquisa estimulada?

 

 

Agregador de pesquisas JC: veja como está a disputa para presidente no Nordeste

Na região, não observa-se variações significativas para o primeiro turno, mas, num eventual segundo turno, Lula (PT) conseguiu ampliar sua vantagem sobre Jair Bolsonaro (PL).

De acordo com os dados do Agregador de Pesquisas JC, Lula tem 57,9% de intenção de voto no Nordeste. Enquanto isso, Bolsonaro tem 22,44%, Ciro Gomes (PDT) aparece com 9,19% e Simone Tebet (MDB) conta com 3,28%. Brancos e nulos somam 1,8%.

Num segundo turno, Lula conseguiu aumentar sua vantagem sobre Bolsonaro. Desde o início de setembro, o petista vem oscilando positivamente, indo de 62% no dia 1 para 64,8% no dia 12. Trata-se de um crescimento de 2,8 pontos percentuais. O atual mandatário tem 27,4%, enquanto brancos e nulos somam 5,6%.

O cientista político Antônio Lavareda, em tempo, analisou os números apresentados pelo Agregador de Pesquisas JC/Oddspointer. Confira:

 

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