O ex-ministro da Educação e deputado federal eleito Mendonça Filho (União Brasil) anunciou, na noite desta segunda-feira (10), seu posicionamento para o segundo turno da disputa entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pelo Palácio do Planalto.
Em publicação nas redes sociais, Mendonça ressaltou que o debate sobre a importância da democracia é fundamental e declarou apoio a Bolsonaro.
"Voto em Bolsonaro reafirmando o meu compromisso com os valores e com as instituições democráticas e com o respeito às diferenças", disse.
"No entanto, acho importante destacar que o PT, ao contrário do que diz, tem no seu DNA o vírus da intolerância, que plantou no país a cultura do eu contra eles", acrescentou.
No segundo turno das eleições em Pernambuco, Mendonça e outras lideranças do União Brasil, como o ex-candidato a governador Miguel Coelho, anunciaram apoio à candidatura de Raquel Lyra (PSDB).
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Leia a íntegra do posicionamento de Mendonça Filho:
Minha posição no segundo turno é de coerência. O PT e o PSB estão há mais de 20 anos no poder no Recife e em Pernambuco. Nosso estado está estagnado, perdeu espaço para outros do Nordeste. Sempre combati o PT, partido que ajudei a tirar do poder em 2016, ao coordenar na Câmara dos Deputados o impeachment de Dilma.
O PT destruiu o país com um projeto de poder pautado na corrupção sistêmica - comprovada pelo escândalo do mensalão e pela Operação Lava Jato -, na irresponsabilidade com as contas públicas, com crimes fiscais e uma crise econômica que deixou 14 milhões de desempregados e a maior recessão da nossa história.
O debate sobre a importância da Democracia é fundamental. Voto em Bolsonaro reafirmando o meu compromisso com os valores e com as instituições democráticas e com o respeito às diferenças. No entanto, acho importante destacar que o PT, ao contrário do que diz, tem no seu DNA o vírus da intolerância, que plantou no país a cultura do eu contra eles.
Governos do PT defenderam o controle social da mídia e chegaram a pedir a cassação do visto do jornalista norte americano Larry Rohter, por ter falado sobre o gosto do presidente Lula por bebida.
Eu e minha família, em vários momentos, fomos vítimas da intolerância petista. Como ministro fomos cercado por petistas, eu, Taciana e minha irmã, após um show no Dona Lindu, e Andrea foi agredida, levou cusparada na cara de um professor da UFPE. Perdi a conta das vezes que petistas tentaram me impedir de entrar em universidades federais como ministro. Não conseguiram. Nunca me curvei à intolerância e a atos antidemocráticos.
Na Câmara dos Deputados serei uma voz firme e ativa em defesa de Pernambuco, da Democracia, do combate à corrupção, do equilíbrio das contas públicas, da geração de emprego e renda. E um parlamentar atuante na defesa de uma educação de qualidade. E vou trabalhar muito para ajudar Raquel a mudar Pernambuco.