O Ministério da Defesa divulgou, nesta segunda-feira (7), nota informando sobre quando irá divulgar seu relatório referente às urnas eletrônicas utilizadas no processo eleitoral brasileiro.
De acordo com a pasta, o resultado do relatório será apresentado no próximo dia 9 de novembro, quarta-feira. Uma semana após o segundo turno, a Defesa ainda segue sem dar qualquer explicação sobre o levantamento nas urnas.
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Análise das urnas eletrônicas
Após ser pressionado por uma ação movida pelo partido Solidariedade junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que pedia a entrega dos resultados da análise feita pelo Ministério da Defesa sobre o funcionamento das urnas eletrônicas, o órgão ministerial comunicou já havia informado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 19 de outubro, que o trabalho ainda não terminou.
O Ministério da Defesa comunicou ao presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, que o relatório final sobre a fiscalização só será concluído após a votação do segundo turno. O Ministério garante que nenhum relatório preliminar de avaliação sobre o sistema eleitoral foi entregue a candidatos ou partidos até agora.
Defesa diz que irá entregar o relatório em até 30 dias após o segundo turno
No ofício encaminhado ao TSE, a pasta afirmou que o trabalho de análise é feito por militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, especialistas sistemas de tecnologia da informação. Em trecho do ofício, divulgado pelo portal de notícias G1, consta que "Tal relatório será encaminhado ao TSE em até 30 dias após o encerramento da etapa 8 do Plano de Trabalho. Assim sendo, convém esclarecer que, devido à atual inexistência de relatório, não procede a informação de que ocorreu entrega do suposto documento a qualquer candidato". As colunistas do G1 Andréia Sadi e Júlia Duailibi informaram que as conclusões da auditoria já haviam sido entregues ao presidente Jair Bolsonaro.
Apesar de Bolsonaro ter feitas inúmeras críticas colocando sob suspeita a eficiência e integridade da urna eletrônica, sem nunca ter apresentado provas sobre isso, o Ministério da Defesa achou por bem não revelar se encontrou alguma irregularidade ou se, como outros órgãos de fiscalização já fizeram, não encontraram nada de errado no funcionamento das urnas eletrônicas, sistema que já é utilizado no Brasil há 26 anos.