A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), nomeou para o cargo de secretário-executivo de Monitoramento do Gabinete de Projetos Estratégicos do governo, o ex-secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação do governo Paulo Câmara (PSB), Marcelo Bruto.
A nomeação foi publicada na edição, desse sábado (14) do Diário Oficial do Estado, mas Bruto não é o primeiro integrante da gestão do PSB a permanecer no Executivo.
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A secretária da Controladoria Geral do Estado, Érika Lacet, voltou a ocupar a função já exercida entre os anos de 2019 e 2021. Os dois titulares das pastas que foram desmembradas da então Secretaria de Infraestrutura e Recursos Hídricos também já tiveram passagem na gestão do PSB.
O novo secretário de Mobilidade e Infraestrutura, Evandro Avelar, por indicação do próprio PSDB, ocupou a secretaria estadual de Micro e Pequena Empresa, Trabalho e Qualificação, no primeiro mandato de Paulo Câmara, e também foi presidente do Porto de Suape. No caso do secretário de Recursos Hídricos e Saneamento, José Almir Cirilo, sua atuação vem desde o governo Eduardo Campos.
Nos próximos dias, as nomeações para as equipes comumente chamadas de segundo e terceiro escalão devem se intensificar. Tem sido esperado que os partidos que apoiaram a governadora Raquel Lyra no primeiro e no segundo turno, mas que não foram contemplados com a titularidade das secretarias estaduais, sejam chamados para ocupar estes espaços.
PARENTESCO
Ainda sobre as nomeações feitas pela governadora Raquel Lyra, o novo secretário-executivo de Articulação Institucional da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, André Teixeira Filho, é primo de quarto grau da gestora, de acordo com a publicação do Blog de Jamildo. Ele também tinha sido secretário da Prefeitura de Caruaru, nas duas gestões de Raquel Lyra.
Quem também tem parentesco com a governadora de Pernambuco, é a procuradora-geral do Estado (PGE), Bianca Teixeira, que assumiu o cargo no dia 2 de janeiro, junto com os demais secretários de Estado. Concursada desde 1998 no órgão, Bianca já ocupou os cargos de procuradora-chefe adjunta da Procuradoria da Fazenda Estadual e de procuradora-geral adjunta do estado de Pernambuco.
Apesar do grau de parentesco, muito criticado pela governadora Raquel Lyra, principalmente no segundo turno quando disputou com a eleição contra a deputada federal Marília Arraes (SD), o Executivo deixou claro que a escolha pelos nomes de Bianca e André foram feitas “com base em critérios técnicos”. Além disso, a legislação proíbe nomeações de parentes de até terceiro grau, “o que exclui primos, que são parentes em quarto grau”.