O Governo de Pernambuco divulgou, nesta terça-feira (04), dados fiscais referentes ao primeiro bimestre da nova gestão estadual, indicando que houve uma redução das despesas gerais em 2,9%, o que corresponde a uma economia de R$ 225 milhões no custeio do Executivo.
Esse valor é referente as reduções em gastos como locação de veículos e combustíveis. Esses cortes fazem parte das ações determinadas pelo Plano de Qualidade dos Gastos Públicos em Pernambuco. No período, as receitas avançaram 4,0%, ainda assim abaixo da inflação do período.
Os dados gerais, disponibilizados no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO), se referem aos meses de janeiro e fevereiro e já estão consolidados e publicados no Diário Oficial do Estado do último dia 30.
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Entre alguns itens de economia no período, segundo o próprio Executivo, estão a locação de veículos (R$ 3,5 milhões, 39% menor eu no mesmo período de 2022), a compra de combustíveis e lubrificantes automotivos (R$ 2,8 milhões, 35% menos que em 2022), a locação de imóveis (R$ 2,1 milhões, 42%) e a locação de mão de obra (R$ 16,5 milhões, 35%). Nesses quatro itens de despesas, a economia somou R$ 25 milhões.
Para a governadora Raquel Lyra, os resultados estariam apontando para o caminho planejado por sua gestão. “Nós vamos economizar mais nas áreas onde conseguimos fazer esse esforço, justamente para investirmos mais na ponta, no cidadão que mais precisa”, registrou.
De acordo com o secretário da Fazenda, Wilson José de Paula, as ações vão ao encontro dos objetivos traçados no lançamento do Plano de Qualidade do Gasto e também das necessidades do Estado. O auxiliar repisa o discurso de que a gestão anterior teria deixado o orçamento e as finanças estaduais desequilibradas.
“Os números apontam que o nosso Plano de Qualidade do Gasto Público está seguindo a meta traçada, para que possamos utilizar os recursos arrecadados para efetivamente atacar os problemas e realizar o Plano de Governo da gestão”, explicou o secretário.
A gestão estadual também informou, dessa vez em relação ao trimestre (janeiro a março), que já pagou R$ 1,09 bilhão de despesas realizadas no governo anterior, sendo R$ 653 milhões de Restos a Pagar e R$ 437 milhões de Despesas de Exercícios Anteriores (DEA)