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LULA E MADURO: Presidente da Venezuela fala em estabelecer tamanho da dívida com Brasil e retomar os pagamentos

Em visita ao Brasil, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou que vai criar uma comissão para estabelecer o tamanho da dívida com o Brasil e retomar os pagamentos

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Amanda Azevedo

Publicado em 29/05/2023 às 17:35 | Atualizado em 29/05/2023 às 17:39
Segundo Maduro, "vai ser estabelecida um comissão" para retomar os pagamentos. - EVARISTO SA / AFP

Da Estadão Conteúdo

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou nesta segunda-feira (29) que vai criar uma comissão para estabelecer o tamanho da dívida com o Brasil e retomar os pagamentos.

"Uma comissão para estabelecer esse tamanho e retomar os pagamentos. A comissão vai estabelecer a verdade", disse Maduro em rápida conversa com jornalistas no Palácio do Itamaraty, após almoço oferecido pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, para encerrar o dia de visita oficial ao Brasil.

Mais cedo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, também informou que será constituído um grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e que, a partir desses cálculos, será aplicada uma reprogramação do pagamento.

"Vai se constituir grupo de trabalho para consolidar a dívida da Venezuela frente ao Brasil e, a partir dessa consolidação dos números, reprogramar o pagamento. É disso que a Fazenda foi tratar", afirmou Haddad a jornalistas ao chegar no Ministério da Fazenda, para onde retornou após encontrar Maduro, no Palácio do Planalto, junto do presidente Lula.

Lula disse que vai retomar a parceria energética com Venezuela

O governo federal do Brasil estuda voltar a comprar energia da Venezuela para abastecer Roraima por meio do linhão de Guri e utilizar os valores para abater a dívida com o Brasil.

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O assunto será tratado pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, em reuniões com seu contraparte venezuelano.

Mais cedo, em coletiva de imprensa, Lula disse que vai retomar a parceria energética com o país vizinho.

"Queremos recuperar nossa relação energética com a Venezuela. Aquele linhão de Guri tem que ser colocado em funcionamento. Não se justifica Roraima ser o único Estado fora da matriz energética brasileira, funcionando na base da termelétrica", disse.

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