Na manhã desta terça-feira (27) o Blog do Jamildo divulgou a terceira rodada da pesquisa Ipespe em parceria com o Jornal do Commercio. A amostra recolheu dados da aprovação de Raquel Lyra (PSDB) sob comando do governo do Estado. O cientista político Antonio Lavareda analisou o resultado e detalhou possíveis cenários que a tucana poderá adotar para as eleições de 2024 no programa Passando a Limpo da Rádio Jornal também nesta manhã.
A pesquisa foi realizada entre os dias 21 e 23 de dezembro, entrevistando 1 mil eleitores da capital de forma presencial. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.
DESAPROVAÇÃO DE RAQUEL LYRA CAI EM 2%
Durante a realização da pesquisa os recifenses foram questionados se aprovam ou reprovam o governo de Raquel Lyra. O resultado foi 47% de aprovação, 45% de desaprovação e 8% que não responderam. Na primeira amostra a tucana teve 55% de aprovação e 36% de desaprovação, já na segunda ela foi aprovada por 44% e reprovada por 47%, comparando com a analise atual a desaprovação da gestora caiu em 2%.
"A governadora Raquel Lyra conta hoje como aprovação de 47%, em maio ela tinha 55%. Agora tá com 47, mas melhorou em relação a maio quando chegou a 44%. Então, ela tem um crescimento de três pontos nesse intervalo e os recifenses que dizem que aumentará a vontade de votar no candidato caso tenha o apoio dela tomam 21%", analisou Lavareda.
"Tudo isso não é levado em conta, nos diz que mais uma vez nós vamos ver no Recife uma eleição onde os fatores locais juntamente com o papel do governo estadual e os fatores nacionais vão compor uma união e vai se dar o resultado da eleição", continuou.
RAQUEL APOIARIA CANDIDATO DO PT PARA ELEIÇÕES NO RECIFE APONTA CIENTISTA POLÍTICO
Segundo Antonio Lavareda, a gestora estadual, Raquel Lyra, caso não lance um candidato para prefeitura do Recife, como é esperado, só participaria pela esquerda se o Partido dos Trabalhadores tivesse uma candidatura própria.
"Ela só participaria pela esquerda havendo uma candidatura do PT e eventualmente elas somando essa candidatura do PT ou a governadora participaria pela direita, obviamente se o nome direita não fosse Gilson Machado. O que se situa no extremo à direita que nós convenhamos é mais difícil imaginar governadora apoiando e participando nesse lado nesse ponto do espectro", pontou o cientista.
O especialista também destacou que ainda é cedo para definir algo concreto.
"Está tudo muito em aberto, nós precisamos esperar um pouco para ver qual é o posicionamento nesse xadrez da eleição do Recife no ano que vem e a Governadora qual é o movimento que ela virá fazer", finalizou.