Para o podcast No Flow, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, falou sobre a sua experiência como pessoa LGBTQIA+. Em julho, o político se assumiu publicamente como um homem gay e ainda revelou que era comprometido. Agora, os dois celebram 1 ano de relacionamento.
Infelizmente, desde que assumiu sua orientação sexual e o seu parceiro, Eduardo Leite conta que tem sido alvo de ataques. Na verdade, não só ele como seu companheiro, o médico Thalis Bolzan, sofrem com discursos de ódio.
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"Me senti acolhido e pude oferecer acolhimento também. Recebi mensagens de gente que ficou mais à vontade para falar sobre o assunto com sua própria família. Mas recebi críticas de gente me cobrando erguer uma bandeira. Mandaram também mensagens para o meu namorado. 'Estão te pagando quanto para você inventar que é namorado dele', foi uma delas", detalhou.
Para o governador, "nem todo gay precisa ser ativista". Ele afirma que não ignora o tema e que busca combater o preconceito com esse tipo de enfrentamento, mas afirma que "não necessariamente será a causa de vida da pessoa".
"É bom e importante que existam os ativistas. Disseram que eu não teria agenda LGBT no governo. Não é absolutamente verdade. A agenda está e estará presente, mas não é uma agenda LGBT, é uma agenda de igualdade", defende.