Alok falou um pouco sobre sua rotina de trabalho e como está lidando com as mudanças constantes da sua rotina por causa de shows e outros compromissos que a agenda de DJ lhe obriga a tomar. O músico revelou que antes da pandemia, quando não era pai de dois filhos, conseguia passar mais tempo fora de casa sem se preocupar com as crianças e problemas mais pessoais.
“Com certeza é diferente, não só no estilo de vida. Eles são a minha prioridade. Quero acabar o show e ir direto para casa, ir mais tarde para o show para aproveitar uns minutos a mais com eles... Me preocupo em ter uma presença com mais qualidade dentro de casa e não só chegar em casa cansado para relaxar.", disse ele para a revista Quem.
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Além da família, Alok se alegra ao ver que a música eletrônica quebrou barreiras e vem diminuindo preconceitos através de seu trabalho. O DJ notou que, no começo, as pessoas estavam com uma ideia convicta de que as festas eletrônicas eram predominantes com um 'estilo' e hoje, já se ver uma pluralidade maior de pessoas.
"Mas esse preconceito hoje já é muito menor. Não é porque uma festa tem, que as outras vão ter também. Tirou um pouco desse preconceito. As pessoas foram tocadas pela música eletrônica. Quando eu toco, não faço música segmentada para um nicho eletrônico, ela acaba tendo uma abrangência maior."
Alok ainda afirmou que está em um momento de sua vida que pensa em atrelar a carreira pessoal e a carreira musical, o DJ trocou de empresário com o intuito de deixar sua carreira mais adaptada a sua vida e família. "Agora mudei de empresário e consigo ter mais controle da minha carreira e conduzir da forma que eu acho melhor, não só para a carreira, como para a minha vida pessoal. As duas coisas têm que estar sempre conectadas”.
Sobre o acidente com a sertaneja Marilia Mendonça, que chocou o país na última sexta-feira (5), ele disse que sempre é uma preocupação trabalhar viajando e que ficou abalado com a perda precoce da colega de profissão.
“Eu não sei se estou pronto para voltar, mas tenho que cumprir a minha agenda. Já cancelei o final de semana após a morte. Estou um pouco desconectado da realidade. Consigo em alguns momentos sorrir e me distrair, mas a maior parte do tempo é aquele peso no pensamento. Não quero compartilhar as minhas dores porque o mundo já tem demais. Eu sempre fico no meu lugar de reclusão segurando a minha onda e tal. Estou voltando aos shows, neste final de semana tenho dois, mas consegui parar a agenda e vou voltar só em dezembro. Consegui remanejar muita coisa. Não caiu a ficha que tenho que voltar.”
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