Conhecido por seu conteúdo picante e que ganhou popularidade durante a pandemia, o site OnlyFans anunciou nesta quinta-feira (19) que vai proibir todo o conteúdo "sexualmente explícito" a partir de outubro.
A empresa com sede no Reino Unido, que afirma ter dois milhões de "criadores de conteúdo" remunerados por enviar fotos e vídeos, disse que ainda permitirá a nudez dentro de uma "política de uso aceitável" ainda em definição.
O OnlyFans disse em um comunicado que as mudanças são uma resposta às preocupações de banqueiros e investidores, enquanto busca expandir sua audiência além do conteúdo adulto, com fotos e vídeos de culinária ou ioga.
A partir de 1º de outubro, "OnlyFans proibirá a publicação de qualquer conteúdo com conduta sexual explícita", observa o boletim informativo.
"Os criadores podem continuar a postar (...) nudez, desde que sejam consistentes com nossa Política de Uso Aceitável", acrescenta.
O texto não especifica o que OnlyFans considera conteúdo sexualmente explícito, mas indica que "compartilhará novos detalhes nos próximos dias".
"Continuamos dedicados à nossa comunidade de 130 milhões de usuários e mais de dois milhões de criadores que receberam mais de 5 bilhões de dólares em nossa plataforma".
OnlyFans, um favorito das estrelas pornôs que buscam ganhar dinheiro extra, ganhou popularidade durante a pandemia, com profissionais do sexo conectando-se com clientes on-line.
Mas o site lançou recentemente um canal "apto para o trabalho" oferecendo vídeos focados em áreas como fitness, música ou culinária, para competir com plataformas como o Facebook, que também pagam os criadores de conteúdo.
A notícia veio depois de a operadora do Pornhub, MindGeek, revisar suas políticas este ano em meio à pressão de processadores de pagamento preocupados com reclamações sobre a publicação de conteúdo ilegal no site, como vídeos de pedofilia ou de estupros.