TRANQUILIDADE

Náutico: Gilmar dá dicas para Erick não ficar ansioso para marcar gol

Artilheiro alvirrubro na temporada, com sete gols, o garoto ainda não marcou nessa Série B

Filipe Farias
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Filipe Farias
Publicado em 06/07/2017 às 10:19
Foto: JC Imagem
Artilheiro alvirrubro na temporada, com sete gols, o garoto ainda não marcou nessa Série B - FOTO: Foto: JC Imagem
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 É redundante dizer que o atacante Erick é o principal nome do Náutico na temporada. O garoto, de 19 anos, é o artilheiro do time em 2017, com sete gols marcados. Porém, nenhum deles foi anotado na Série B. A joia alvirrubra ainda não desencantou nas 12 rodadas disputadas na competição nacional. E, parece, que isso vem deixando o camisa 33 bastante ansioso em campo.

Companheiro de ataque de Erick, o agora veterano Gilmar revelou que vem conversando com o prata da casa para que ele possa ficar mais tranquilo dentro de campo. "Tive a oportunidade de concentrar com Erick por duas vezes. Ele é um menino bom e gosta de ouvir, coisa que alguns meninos dessa nova geração não gosta. Incentivo ele a ir pra cima dos adversários porque ele é habilidoso. Converso com ele para quando tiver a bola levantar a cabeça e procurar fazer um, dois. Se fizer isso vai mais difícil ainda marcá-lo e vão sair os gols", comentou Gilmar.

Sobre uma possível ansiedade de Erick, o atacante de 34 anos não escondeu que já passou por isso e pretende ajudá-lo a acabar com esse jejum. "Quando cheguei aqui, o pessoal pegava a bola e procurava ele. É uma carga muito grande em cima dele. Às vezes é preciso buscar o outro lado para deixar ele mais tranquilo e não aumentar a responsabilidade em cima dele. Sempre procuro dar uns toques pra ele, pois já tive a idade dele e sei como é. O que puder fazer para sair logo esse gol dele na Série B vou fazer", declarou.

PROPOSTAS

Com relação as especulações que surgiram nas últimas semanas sobre uma possível saída de Erick do Náutico, Gilmar não escondeu que muitas vezes isso acaba mexendo com a cabeça do jogador e prejudica o rendimento dentro de campo, principalmente de atletas mais jovens.

 "Em 2009, pelo momento que vivi aqui no Náutico, tive algumas propostas e procurei me blindar. Deixei as pessoas responsáveis cuidar disso. Se você ganha uns 10 mil, por exemplo, ai te ligam e diz que você tem uma oferta para ganhar 100 mil. Imagina um menino que não está preparado para ouvir um número desses. Não digo que tira o foco, mas a maneira como chega no jogador acaba atrapalhando", confessou.

 

Com maior liberdade para abordar sobre esses assuntos, Gilmar questionou ao próprio Erick o que de fato estava acontecendo e qual seria o seu futuro. "Conversei com ele e ele me disse que era mais conversa. Que estava na mão do empresário e não tinha pressa porque estava focado aqui. Centrado em ajudar", explicou.

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