Atualizada às 12h51
O governador Paulo Câmara (PSB) informou, em entrevista à Rádio Jornal na manhã desta quinta-feira (22), que o levantamento sobre a situação da Mata Sul e do Agreste será concluído no final do mês de junho. O estudo contendo todos os custos da recuperação das cidades atingidas pelas enchentes e a atualização dos recursos para a retomada das obras das barragens paralisadas será apresentado ao governo federal para viabilizar o empréstimo de R$ 600 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES).
Leia Também
- Hoje não há possibilidade de eleição direta, diz Paulo Câmara
- Paulo Câmara garante correção dos seus atos em relação à Arena
- Paulo Câmara: solução é novo hospital em Rio Formoso
- Para deputado, Paulo Câmara usa nomeações para montar palanque de 2018
- Edilson critica excesso de projetos com urgência de Paulo Câmara
- Márcio Stefanni: o supersecretário de Paulo Câmara
O governador garantiu que irá conseguir viabilizá-lo no tempo certo, pois está tendo cautela nas negociações. "Muita gente está dizendo que está demorando. Pode até estar, mas eu só vou concluir isso da forma que eu acho necessária concluir, porque o BNDES e os outros órgãos estavam oferecendo uma carência muito pequena e uma taxa muito alta. Eu não vou tomar um empréstimo prejudicando Pernambuco", pontuou o governador.
"Vamos levar ao governo federal o mapeamento do que será necessário de ajuda na parte de construção. Há um trabalho a ser feito, tão logo sendo concluído vai ser levado, depois disso a gente vai poder falar de ajuda efetiva", contou o governador.
Barragens
Inicialmente, o empréstimo solicitado em 2015 seria destinado para obras de combate à seca, como a Adutora do Agreste, mas devido às enchentes que atingiram a Zona da Mata Sul e o Agreste pernambucano, isso foi revisto. Segundo Paulo, os recursos serão investidos principalmente para retomar obras paradas ou em andamento, como as barragens de contenção de Gatos, Panelas, Igarapeba e Barra de Guabiraba. "Eu vou atrás do recurso que está pactuado. O que precisar eu vou aplicar para finalizar essas barragens, porque falta pouco para concluir", contou o governador.
Até agora, apenas a barragem de Serro Azul foi concluída, das cinco que tiveram suas obras iniciadas. "A gente teve que priorizar a maior. Agora eu vou pegar esse recurso e a gente vai utilizar recursos próprios para outras barragens. O que não pode mais é agora a gente ficar a mercê das chuvas de julho. A gente vai concluir essas quatro para evitar os danos que ocorreram, dar a condição de garantir que as chuvas não tragam destruição", completou.