Um motorista de aplicativo ganhou as redes sociais ao colocar no carro um cartaz explicativo sobre a síndrome de tourette. O intuito do homem é informar aos passageiros o motivo dos vários ‘tiques’ que possui por causa da doença.
No cartaz constam as principais informações de Antonio da Silva, protagonista desta história. O homem, 44 anos, aprendeu a dirigir em 1997 e trabalha desde os 13 anos. É casado e tem um filho.
Durante uma das viagens, o cartaz acabou chamou a atenção de Carlos Oliveira, designer de embalagens. Ao conversar com o motorista, o passageiro pediu para tirar uma foto de Antonio e seu cartaz. Após isso, Carlos decidiu fazer um post no Linkedin. Não demorou muito para a imagem viralizar e se espalhar por outras redes sociais.
Para o Tilt, Carlos afirmou que não esperava que a imagem iria viralizar na internet, sua intenção era apenas divulgar as informações. "Não pensei que ia dar essa repercussão. Era mais por informação mesmo, mas eu fico feliz porque a gente está trazendo informação sobre uma síndrome que é não muito conhecida aqui", afirmou ao Tilt do Uol.
Segundo Antonio, a iniciativa surgiu após receber um bloqueio temporário de 15 dias na Uber. Como não é exibido para os usuários o motivo do bloqueio, o motorista supôs que poderia está relacionado com a sua doença. Prontamente, ele pensou em uma maneira de informar os passageiros sobre a síndrome que tem.
Além disso, ele disse que sempre havia uma constante preocupação dos clientes ao verem os ‘tiques’ que ele tinha. Os passageiros acabavam achando que ele estava passando mal, se assustavam e perguntavam se estava bem.
Balançar a cabeça, piscar excessivamente os olhos, ficar colocando a língua para fora e abrir a boca estão entre alguns hábitos, ou ‘tiques’ de Antonio. Os hábitos, inclusive, aumentaram a intensidade durante a pandemia.
Após a repercussão e depois do aviso, Antonio afirma que as viagens ficaram mais calmas, pois auxiliou na comunicação com os passageiros. "As viagens ficaram bem mais tranquilas depois que eu coloquei o aviso. A gente vai conversando e as pessoas vão me contando as histórias delas, umas que têm a síndrome, outras que conhecem quem tem", disse.
Com informações do Tilt - UOL
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