Atoleiro rubro-negro: problemas fora e dentro de campo fazem Sport perder espaço nacionalmente e até na região

O Sport atingiu seu ápice na Libertadores de 2009, quando esteve a uma disputa de pênaltis contra o Palmeiras para ser um dos oito melhores times da América. Mas parou nas oitavas de final da competição continental, um desempenho que encheu o rubro-negro de orgulho mesmo assim.

Maciel Júnior fala sobre situação do Sport na Rádio Jornal

Porém, hoje o clube vive momento totalmente inverso. Dívidas com jogadores, técnicos e vários outros problemas fora e dentro de campo foram fazendo o Leão perder espaço nacionalmente e até na região nos últimos anos. Os temas negativos têm superado os positivos. E com um 2021 que o torcedor quer que acabe logo. Com plena consciência de que evitar o rebaixamento para a Série B seria um milagre.

Até porque, se confirmada a patética irregularidade do zagueiro Pedro Henrique e a consequente perda de pontos, a luta vai ser para evitar o vexame de ter a pior campanha da história dos pontos corridos. Mais um erro elementar, que um clube profissional não pode cometer. Ou não deveria. Assim como gastar dinheiro contratando quatro reforços que não podem jogar o Brasileirão. 

A gestão de Leonardo Lopes e Nelo Campos assumiu com uma esperança de salvação após o caos que o clube virou com as renúncias de Milton Bivar e Carlos Frederico. Mas em dois meses, com a campanha pífia do time em campo e o amadorismo fora das quatro linhas nessa questão de inscrição e liberação de atletas, está conseguindo manchar ainda mais a imagem do clube. E olhe que estava difícil fazer isso pelo o que o Leão sofreu nos últimos anos.