Um fato curioso está chamando a atenção da mídia após a convocação da seleção brasileira para as Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022, pelo técnico Tite. Acontece que seu filho, Matheus Bach - auxiliar técnico do Brasil - está incomodando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) após o profissional curtir publicações machistas e homofóbicas.
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Matheus curtiu fotos e publicações de páginas do Instagram criticando movimentos importantes como o feminismo e a LGBTQIAP+, além de criticar a imprensa profissional relacionando o comunismo. Os mesmos perfis colocam conteúdos a favor das armas e são contra o isolamento social.
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A CBF descobriu as curtidas nesta semana, que teve a polêmica do jogador da seleção brasileira de vôlei - Maurício Souza - compartilhando mensagens homofóbicas. Ele foi demitido do Minas Tênis Clube após pressão dos patrocinadores, que são os mesmos da seleção de futebol.
Dentre as publicações, Matheus curtiu uma foto sobre o estupro de Mariana Ferrer - em Santa Catarina. "Ela recorreu e tomou pau de novo!'', diz a legenda da imagem.
''Colocaste e não trouxeste para mim na medida que sou pai do Matheus. Todo preconceito... E me foi perguntado em termos raciais um tempo atrás em relação os técnicos negros. Todo preconceito não deve existir, estamos num processo de igualdade na sociedade, seja de cor, raça ou sexo. Quem pode olhar na sequência aquilo que foi manifestado pela entidade pode ter complemento em cima da pergunta'', disse Tite.
CBF
Diante da repercussão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciou sobre o caso e reforçou ''seu compromisso com um futebol livre de qualquer preconceito ou discriminação''.
''A Confederação reforça seu compromisso com um futebol livre de qualquer preconceito ou discriminação. Por meio da campanha 'Todos Iguais', existente há quase uma década, defende um esporte solidário e que integre todas as cores, origens, crenças, gêneros ou condições físicas, utilizando como plataforma de divulgação suas competições e atividades da Seleção Brasileira''.
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