Reta final de Série A e o Sport patina na zona de rebaixamento. Em 33 jogos disputados, tem apenas 30 pontos. A diferença para o Bahia, primeiro time fora do Z4, é de seis pontos. Mas o detalhe é que o Tricolor da Boa Terra tem dois jogos a menos do que o Leão. Dá para acreditar que o time rubro-negro escapa da "degola"? Só milagre. Porque para conseguir a façanha, o Sport terá que fazer campanha de campeão nos cinco jogos que faltam: Bahia, Flamengo, São Paulo, Chapecoense e Athletico-PR . Não tem conversa: é vencer todos os jogos e rezar pelo tropeços dos outros.
Mas o merece destaque nesse time do Sport é o espírito de luta da equipe. Ninguém se abateu no elenco. Não se entregou. A luta é intensa. Pelo menos foi o que se viu na partida do domingo, contra o Ceará. O Sport foi melhor em campo. Criou as melhores chances, teve maior posse de bola (especialmente no primeiro tempo), finalizou mais... Enfim, dentro das suas limitações, o Sport de Gustavo Florentín tem um estilo de jogo que flui, especialmente quando se enfrenta uma equipe de nível técnico semelhante ao Ceará. Era jogo para ganhar e acabou perdendo. Paciência.
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A resposta que o elenco está dando nessa reta de chegada da Série A é para quem fez o Sport chegar a essa situação. Se não se perdesse tanto tempo brigando, mudando de presidência, realizando eleições, discutindo o nada, talvez o Leão estivesse numa colocação melhor no Campeonato Brasileiro. Porque o que acontece dentro de campo é reflexo do que acontece nos bastidores do clube. Nada foi planejado na Ilha do Retiro. E se por um momento, alguém planejou, não colocou em prática. Porque não houve tempo, não houve foco diante de tantas confusões que os próprios rubro-negros criaram.
E agora?
Começar o planejamento para 2022. Independente do resultado final da temporada, se vai ter ou não milagre da permanência, os dirigentes precisam recuperar o tempo que perderam na atual temporada. E tudo começa agora. Fazer uma avaliação geral do grupo, do trabalho do treinador, do que se quer para o ano que vem. E preparado para as crises, tão naturais para qualquer clube brasileiro. Gerir essas crises faz parte de uma evolução. Menos para os que insistem em jogar areia nas engrenagens.
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