A Conmebol anunciou a punição aos árbitro uruguaio Andrés Cunha e o assistente de vídeo, Esteban Ostojich, que atuaram na partida Argentina x Brasil, pelas Eliminatórias, e protagonizaram a lambança de não expulsar o zagueiro argentino Ostamendi, que deu uma cotovelada para lá de maldosa em Raphinha.
A decisão da Conmebol deixa bem evidente a questão que ninguém ainda respondeu: para quê o VAR? Impossível não ver a maldade do argentino no lance. Nem precisava do aparelho. Mas vamos levar em conta que passou em branco, que houve como ter convicção. Por que não rever o lance? Se visse, expulsaria na hora. Não haveria como ser diferente.
Aliás, poderia haver, não é? Afinal, ou os árbitros não estão sabendo usar o aparelho, ou estão no elevado estágio de vaidade, que brigam com as imagens, ou estão precisando de reciclagem, ou são maldosos, algo inconcebível, que não vale a pena acreditar.
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Lembrando um passado não tão distante, confesso que imaginei um show de lambanças quando foi anunciada a inclusão do VAR no futebol. Não querendo ser o Nostradamus, mas lances polêmicos proporcionam um festival de pontos de vistas. E que nunca se chegaria a um ponto em comum. Mas o que está acontecendo, beira ao absurdo. Até porque, usando como exemplo o lance de Argentina x Brasil, não houve polêmica. O lance foi claro. Mas sabe-se lá o que se passa na cabeça dos árbitros.