Um episódio lamentável de desrespeito aconteceu envolvendo seleções do Oriente Médio. A Associação de Futebol da Jordânia solicitou que fossem feitos exames que comprovem que a goleira Zohreh Koudaei, da seleção feminina do Irã, não era um homem. O caso veio à tona dois meses depois das iranianas baterem a seleção feminina da Jordânia nas penalidades, pelas Eliminatórias para a Copa Asiática.
O príncipe Ali Bin al-Hussein, presidente da entidade jordaniana, chegou a publicar uma carta exigindo que testes sejam feitos para verificar o sexo de Koudaei. A federação também protocolou um pedido de abertura de inquérito à Confederação Asiática de Futebol (AFC).
Vítima da acusação, a goleira afirmou que iria processar a Associação de Futebol da Jordânia. "Sou uma mulher. Eles estão fazendo bullying comigo" ressaltou à imprensa iraniana.
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A técnica da seleção iraniana, Maryam Irandoost, acusou a seleção da Jordânia de tentar desviar o foco da derrota nas Eliminatórias para a Copa da Ásia.
"Gostaria de confirmar que fizemos os testes necessários antes do início da nossa viagem, visto que a equipe médica examinou cuidadosamente todas os jogadoras da seleção nacional para não encontrarmos quaisquer problemas a este respeito", contou a treinadora.
Apesar de não existir provas, o Irã já foi acusado anteriormente de usar jogadores masculinos em sua seleção feminina. Em 2015, existia a suspeita de que oito jogadoras da equipe eram homens aguardando uma cirurgia de readequação sexual, mas isso nunca houve comprovação.