Desde a segunda metade do último ano o Corinthians vem trazendo reforços importantes para o seu elenco. Foram os casos de Roger Guedes, Renato Augusto e Willian, que chegaram com a temporada já em andamento e foram peças importantes na campanha que terminou com o 5° lugar do Brasileirão e, consequentemente, a classificação para a fase de grupos da Libertadores de 2022.
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Mas, aparentemente, a busca por reforços não terminou, pelo contrário, até teria aumentado de escopo. Isso por que o Corinthians busca um novo "9" e quer "abalar" o mercado com a contratação para um setor que vem sendo carente no clube há algumas temporadas.
Visando resolver esse problema e ainda impulsionar a imagem do clube, o principal alvo do alvinegro é Edinson Cavani, atacante uruguaio de 34 anos, companheiro de Cristiano Ronaldo no Manchester United e que goza de um currículo de bons números, seja pelos clubes que atuou, seja pela seleção do Uruguai, por onde disputou três Copas do Mundo, marcando 5 gols.
E, segundo o ídolo corintiano e hoje comentarista Emerson Sheik, há sim uma conversa entre clube e jogador para formar um vínculo em 2022.
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"Acabei de desligar o telefone: fonte não se revela, nada certo ainda. Existe uma conversa, um namorico, ele está querendo muito e o Corinthians quer dar pouco", disse durante sua participação no programa "Arena SBT".
Esse "muito" que Sheik fala provavelmente se refere não somente à salários, mas ao tempo de contrato. Em uma primeira conversa com o irmão e empresário do jogador Glauco Guglielmone, o Corinthians teria ouvido que o atacante, que completa 35 anos em fevereiro, quer pelo menos três anos de contrato, o que o deixaria vinculado ao clube até 2025, quando terá 38 anos.
De qualquer forma, o Corinthians hoje dividiria a disputa por Cavani com Juventus e Barcelona, tidas como principais interessadas no jogador. Com a grande desvalorização do real perante o euro, fica difícil imaginar uma competição em termos salariais. O "trunfo" do alvinegro, no entanto, seria a de oferecer justamente esse tempo maior de contrato, algo muito improvável de, aos 35 anos, o uruguaio conseguir na Europa.