O Palmeiras estreia no Mundial de Clubes nesta terça-feira (8), às 13h30. O adversário do alviverde será o Al Ahly, do Egito, que bateu o Monterrey, do México, por 1 x 0 nas quartas-de-final. Os egípcios vêm fortes para a decisão e são conhecidos o como "Real Madrid da África", saiba o porquê.
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A equipe africana conseguiu sua vaga no Mundial após ser campeã da Liga dos Campeões da CAF (África). O clube realiza a sua 7ª participação na competição, sendo o segundo clube que mais a disputou, atrás apenas do Auckland City, da Nova Zelândia, que disputou o Mundial em 10 oportunidades.
O Al Ahly é, disparadamente, a maior equipe do seu continente com 10 títulos da Liga dos Campeões, o que lhe rende a alcunha de "Real Madrid da África". As conquistas dos egípcios representam o dobro das de Zamalek, também do Egito, e Mazembe, da República Democrática do Congo, segundo maiores campeões com cinco conquistas cada.
Apesar disso, nunca chegou a uma final, tendo como melhor desempenho o terceiro lugar, em 2006 e 2020, este último após bater o próprio Palmeiras nos pênaltis.
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No campeonato local, das 73 edições realizadas desde 1949, foi campeão em 42 oportunidades, tendo conquistado mais da metades dos título do Campeonato Egípcio da história, sendo heptcampeão consecutivo em duas oportunidades.
Além disso, soma 37 Copas do Egito e11 Supercopas. Foi eleito pela CAF (Confederação Africana de Futebol), como o "time africano do século". Alcunha que lhes rende mais de 8 milhões de seguidores no Instagram, mais que o dobro que o próprio Palmeiras.
No atual elenco, conta com alguns jogadores titulares seleção do Egito, vice-campeã da Copa Africana de Nações, que são os casos do goleiro El Shenawy, que se machucou durante a competição, os laterais Akram Tawfik e Ayman Ashraf, os meio-campistas Hamdi Fathi e Al Soleya e o atacante Mohamed Sherif.