A invasão das tropas russas ao território da Ucrânia está tendo uma série de desdobramentos pelo mundo e vem afetando vários setores da sociedade, sobretudo, por óbvio, os ucranianos.
No mundo do esporte, a questão não é diferente e depois de Zinchenko, do Manchester City, fazer uma publicação desejando uma "morte dolorosa" ao presidente russo Vladimir Putin, o lateral-esquerdo Vasyl Kravets, do Sporting Gijón, que disputa a La Liga 2 (segunda divisão da Espanha) se ofereceu para defender o seu país das ofensivas russas.
"Digo a verdade: quero ir para a guerra e ajudar minha gente. Mas não posso ajudar porque não sei como atirar, como me mover, como recarregar uma arma. Mas a verdade é que quero ajudar. Se puder, iria para o front defender meu território. É obrigação no coração dos ucranianos", disse ele em entrevista à Rádio Marca.
Kravets tem 24 anos e é natural de Horodok no oeste ucraniano e disse que, caso seja convocado pelo exército, comunicará o seu clube e partirá para cumprir o seu dever e responsabilizou o presidente russo, Vladimir Putin, pelo confronto.
"Estão matando as pessoas, os civis, em hospitais. Tudo é culpa do Putin. Não quero dizer que é culpa da Rússia, mas de Putin. Somos um país que quer viver tranquilo. Não queremos atacar ninguém"; enfatizou.
Entenda a possível guerra entre Ucrânia e Rússia
Durante a madrugada desta quinta (24), o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar em solo ucraniano. A medida veio após uma série de conflitos iniciada pela tentativa da Ucrânia em fazer parte da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN).
Os ataques surgem após diversas ameaças e Putin desmerecer a nação da Ucrânia, que era parte da antiga União Soviética, que caiu em 1991.