A Fórmula 1 virá com muitas mudanças para 2022 e, além das promovidas pela grande mudança no regulamento da competição, a que mais impacta é a da saída de Michael Masi como diretor de provas.
A saída do australiano de 44 anos se deu após muitas decisões controversas tomadas durante toda a temporada de 2021, sobretudo no último GP do ano, em Abu Dhabi, quando permitiu, faltando uma volta pro fim, que os retardatários recuperassem a volta, após ter instruído o contrário, o que deixou Verstappen, de pneus macios e novos, logo atrás de Hamilton, de pneus duros e desgastados.
O piloto da Red Bull acabou ultrapassando o da Mercedes, vencendo a corrida e se sagrando campeão mundial pela primeira vez.
Postura de Hamilton foi crucial para saída de Masi
A perda do que seria o oitavo título mundial deixou Lewis Hamilton injuriado e o fez se afastar das redes sociais, e dos holofotes, durante um bom período de tempo. Tal atitude teria sido o verdadeiro fator determinante para a Fia ter optado pela demissão de Masi.
Ao menos é o que afirma o ex-piloto Helmut Marko, atual consultor da Red Bull.
“Com seu silêncio, ele só quis mostrar sua insatisfação com a situação e as decisões. Um pouco desse comportamento levou Masi a ser demitido de sua função e eu não considero isso correto”, afirmou.
Marko aproveitou também para afirmar que não acreditou nos rumores de que Hamilton poderia se aposentar em função do ocorrido em Abu Dhabi.
“Havia indicações claras de que Hamilton não iria parar. Não havia movimento no mercado de pilotos. Se Hamilton tivesse dito à Mercedes que se afastaria, eles rapidamente teriam começado a buscar um substituto, o que não aconteceu", concluiu.
Certo ou errado, a declaração de Marko deve pôr ainda mais lenha na fogueira que deverá ser mais uma disputa entre Mercedes e Red Bull, e entre Hamilton e Verstappen, na temporada 2022, que começa no próximo dia 20 de março, com o GP do Bahrein.