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"Não pode ser só nota de repúdio; Vai esperar morrer?", detona Marcelo Paz, após atentado a jogadores

Seis jogadores do Fortaleza ficaram feridos após atentado cometido por membros de torcida uniformizada do Sport, em Pernambuco

Cadastrado por

Túlio Feitosa

Publicado em 22/02/2024 às 12:46 | Atualizado em 22/02/2024 às 12:47
Marcelo Paz é o CEO do Fortaleza - Mateus Lotif/FEC

Após o desembarque do Fortaleza na capital cearense, o CEO do clube, Marcelo Paz, se manifestou em entrevista coletiva sobre o atentado sofrido pela delegação depois da partida contra o Sport pela Copa do Nordeste, em Pernambuco, na madrugada desta quinta-feira (22).

O dirigente se mostrou bastante indignado com o corrido se posicionou a favor do clube retornar aos gramados apenas após seus atletas se recuperarem dos ferimentos.

"O João Ricardo está com seis pontos na cabeça. O Escobar está com 13 pontos, alguns no supercílio, alguns na boca. Está com trauma crânio-encefálico. O Titi está com um pedaço de vidro na panturrilha, que não conseguiu ser tirado. Dudu está com estilhaço em todo corpo.", detalhou Marcelo Paz.

"Eu acho que o Fortaleza só deveria voltar a jogar quando os atletas estiverem curados. O Fortaleza não tem condições de jogar.", completou.

O CEO ainda cobrou uma punição mais severa aos envolvidos no atentado, além de ações mais sólidas das autoridades responsáveis para que não aconteça mais situações semelhantes.

"Foi injusto o que aconteceu. Como é que eu vou botar o time em campo com vários atletas numa situação como essa? E acho que só deveria voltar a jogar quando punirem os bandidos que fizeram isso. Tem que ter uma reação de verdade. Não pode ser só nota de repúdio, de lamento. Vai esperar morrer alguém?", protestou.

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