Devem ser entregues no final do mês de março as duas novas áreas de escape da pista do Aeroporto de Congonhas, na capital paulista. As obras tiveram início em 2021, com um custo total de R$ 122,5 milhões pagos pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
Os trabalhos são feitos pelo consórcio Kigab/Conserva, vencedor da licitação realizada em 2020, formado pela suíça Kibag Airfield Construction e pela mineira Conserva de Estradas.
A nova área de escape usa a tecnologia Engineered Material Arresting System (EMAS), que tem blocos de concreto que se deformam quando o avião sai da pista. Assim, os trens de pouso afundam no material, aumentado a capacidade de desacelerar da aeronave.
Congonhas será o primeiro aeroporto da América Latina a usar o sistema, que já é implantado em países da Europa, da Ásia e nos Estados Unidos.
Para desenvolver o projeto para Congonhas, a Infraero fez parte de um grupo de trabalho com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) que elaborou os critérios de instalação e manutenção das EMAS. A base da regulamentação utilizou os requisitos adotados nos Estados Unidos.