Em meio à pandemia de covid-19 no Brasil, o governo federal está adotando medidas de atenção à saúde da população e à economia. As ações dão efeito à emergência em saúde pública, declarada em fevereiro pelo Ministério da Saúde. Na semana passada, o Congresso Nacional também reconheceu o estado de calamidade pública no país. Saiba a diferença entre emergência em saúde pública e estado de calamidade pública.
A Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional foi declarada pelo Ministério da Saúde por meio da Portaria nº188/2020 após a Organização Mundial da Saúde (OMS) ter declarado Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional, em 30 de janeiro de 2020.Para isso, o ministério considerou a complexidade das situações causadas pela disseminação do coronavírus e a necessidade de esforços e ações de resposta coordenadas em todo os sistemas de vigilância e atenção à saúde. Ou seja, a medida fundamenta todas as ações urgentes de prevenção, controle de riscos e danos à saúde pública.
A duração da situação de emergência é indeterminada e também será definida pelo Ministério da Saúde, mas não será maior que o tempo de emergência declarado pela OMS. Para dar andamento a essas ações de saúde e também a outras áreas do poder público, o governo federal editou e o Congresso Nacional aprovou a Lei nº 13.979/2020, que traz as medidas de enfrentamento à emergência e a seus efeitos. A lei também só vigora enquanto vigorar a emergência em saúde.
Considerando o aumento de gastos, o impacto dessas medidas para conter o vírus na atividade econômica e a consequente diminuição da arrecadação dos cofres públicos, o governo federal pediu que o Congresso reconhecesse o estado de calamidade pública, que o dispensa de cumprir as metas de execução do orçamento e de limitação de empenho de recursos. O Congresso aprovou o pedido e publicou o Decreto Legislativo nº 6/2020. O estado de calamidade, entretanto, tem prazo para acabar e vai até 31 de dezembro deste ano.
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O número de pessoas infectadas pelo novo coronavírus em Pernambuco chegou a 68. Os dados são da Secretaria Estadual de Saúde (SES-PE), que atualiza a situação no Estado diariamente. Segundo o balanço do órgão deste sábado (28) o órgão, cinco pessoas morreram vítimas da doença. O número de pessoas curadas também aumentou, para nove.
Segundo a SES-PE, as faixas etárias das mortes são: 2 entre 60 e 69 anos, 1 entre 70 e 79 anos e 2 acima de 80. Em relação ao local de residência, 4 são do Recife e um estrangeiro. Até agora, os casos estão distribuídos por nove municípios pernambucanos, são eles: Recife, Jaboatão dos Guararapes, Olinda, Camaragibe, São Lourenço da Mata, Belo Jardim, Caruaru, Petrolina e Goiana, além do Arquipélago de Fernando de Noronha e da ocorrência de pacientes em outros Estados e países.
No momento, 13 pacientes estão internados (oito estão na UTI/UCI e cinco em leito) e outros 41 estão em isolamento domiciliar.
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Coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China.Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
O Ministério da Saúde orienta cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, incluindo o coronavírus. Entre as medidas estão:
Para a realização de procedimentos que gerem aerossolização de secreções respiratórias como intubação, aspiração de vias aéreas ou indução de escarro, deverá ser utilizado precaução por aerossóis, com uso de máscara N95.