AMAZONAS

Ministério da Saúde consegue oxigênio para manter bebês em Manaus por mais 48 horas

Na falta do oxigênio, 61 bebês prematuros podem ser transferidos para UTIs de outros estados

Cadastrado por

JC, Agência Brasil

Publicado em 15/01/2021 às 19:46 | Atualizado em 15/01/2021 às 19:46
Até 11 de outubro, o Brasil registrou 314 óbitos por covid entre 6 meses e 5 anos - CHRISTIAN ABELLA/PIXABAY BANCO DE IMAGENS

O Ministério da Saúde anunciou nesta sexta-feira (15) que conseguiu oxigênio para abastecer o atendimento de 61 bebês prematuros que estão internados em Manaus, Amazonas. A cidade vive desde a semana passada uma crise em razão da falta de oxigênio para a utilização no tratamento tanto de pacientes com covid-19 quanto de outras doenças. De acordo com o Ministério da Saúde, foram obtidos cilindros suficientes para 48 horas.

>> Em Pernambuco, Hospital das Clínicas receberá pacientes de Manaus com covid-19

>> Variante do coronavírus identificada em Manaus tem mais potencial de transmissão e reinfecção

>> Hospitais do Amazonas colapsam por falta de oxigênio e pacientes morrem asfixiados

A ajuda foi uma demanda do governo do estado diante da incapacidade de garantir o atendimento para essas crianças. A pasta, contudo, não explicou se os cilindros já começaram a ser usados ou quando serão disponibilizados.

De acordo com o Ministério da Saúde, também foi articulada, juntamente a outros estados e municípios, a disponibilização de 56 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), faltando ainda cinco para atender todos os bebês. São 25 em Curitiba (PR), 11 em Vitória (ES), 9 em Imperatriz (MA), 4 em Salvador (BA), 3 Feira de Santana (BA), 1 em Ariquemes (RO) e 3 no município de Macapá (AM).

A pasta afirmou que prestará apoio logístico caso seja decidido pela remoção das crianças. Segundo a última atualização do governo estadual, 235 pacientes serão transferidos para oito capitais brasileiras.

Em suas redes sociais, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que o problema é o transporte do oxigênio até o estado.

“O nosso problema hoje não tem a ver com a falta de recursos ou falta do produto no mercado nacional, mas em fazer com que esse oxigênio chegue ao Amazonas. A maneira mais rápida de chegar é através de avião, mas as únicas aeronaves que podem fazer isso são da Força Aérea Brasileira, e mesmo assim ainda trazem pouca quantidade, em razão da sua capacidade e do risco que é o transporte desse produto”, declarou.

Tags

Autor

Veja também

Webstories

últimas

VER MAIS