A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a importação de novas doses da Covishield, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o laboratório AstraZeneca contra a covid-19. A quantidade de doses será definida pelo Ministério da Saúde. À Anvisa, cabe a autorização conforme solicitação do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos – Bio-Manguinhos, Unidade Técnico-Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
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A agência já havia autorizado no início do ano a importação de 2 milhões de doses da vacina. A vacina com a importação aprovada foi a produzida na Índia pela Serum Institute of India. A expectativa é que nos próximos meses a Fiocruz já esteja produzindo a Covishield no Brasil.
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Covaxin e Sputnik V
Outros dois laboratórios continuam em fase de negociações com o governo brasileiro. Os produtores da Covaxin (a indiana Bharat Biotech) e da Sputnik V (Instituto Gamaleya) ainda precisam enviar informações à Anvisa. Segundo o governo brasileiro, ainda há esclarecimentos pontuais, porém importantes, a serem feitos.
“Uma vez solucionadas essas questões, poderão ser assinados os acordos que permitirão ao Brasil receber 20 milhões de doses da Covaxin - distribuídas em entregas ao longo de cerca de três meses - e 10 milhões de doses da Sputnik V, que chegariam em remessas divididas no prazo de três meses”, disse o governo federal, em nota.
Nessa quinta-feira (11), em sessão de debates no Senado, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, fez críticas às condições impostas por laboratórios produtores de vacinas, como a Pfizer, Janssen, Moderna e Sputnik V. Segundo ele, ou a vacina é muito cara, as doses são insuficientes ou a entrega é tardia. Diante disso, ele acredita que o destino do Brasil é ser um produtor de vacina, e não um comprador. Na mesma sessão, ele afirmou que o governo vacinará toda a população até o fim do ano.