IMUNIZAÇÃO

Covaxin pede adiamento de reunião com a Anvisa

O encontro tem por meta avaliar as condições da documentação para posterior pedido de uso emergencial

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Agência Brasil

Publicado em 09/03/2021 às 16:55 | Atualizado em 09/03/2021 às 17:00
DENÚNCIA Deputado e servidor levaram a Bolsonaro suspeitas sobre contratos da Covaxin e ele não agiu - DIBYANGSHU SARKAR / AFP

A pedido do laboratório Precisa Medicamentos, a reunião de submissão prévia para a autorização de uso emergencial no Brasil da vacina Covaxin foi adiada para o dia 16, às 16h, em Brasília. Prevista no Guia de Uso Emergencial, o encontro tem por meta avaliar as condições da documentação para posterior pedido de uso emergencial.

A reunião estava agendada para esta terça-feira (9) às 15h, mas acabou sendo adiada após manifestação do laboratório que representa a farmacêutica indiana Bharat Biotech no Brasil.

“A reunião de submissão prévia está prevista no Guia de Uso Emergencial. É uma reunião que deve ser feita antes do pedido de uso emergencial de vacinas”, informou a Anvisa, em nota, ao explicar que esse encontro é uma das etapas de análise técnica a ser feita pela equipe da agência para avaliar se já há dados suficientes para que o laboratório faça o pedido de uso emergencial.

Como até o momento não houve a formalização do pedido de uso emergencial da Covaxin no Brasil, ainda não foi definido prazo para a análise da vacina.

Doses já compradas

No dia 25 de março, o Ministério da Saúde assinou contrato com a Precisa Medicamentos/ Bharat Biotech para a compra de 20 milhões de doses da vacina Covaxin, da Índia. Os primeiros 8 milhões de doses deverão chegar ao Brasil em março, segundo o governo. No mês seguinte, mais 8 milhões e, em maio, outros 4 milhões O contrato é de R$ 1,614 bilhão.

A Precisa tem como sócia a Global, uma firma que deve cerca de R$ 20 milhões ao Ministério da Saúde por medicamentos não entregues de uma compra feita pela pasta em 2017, durante a gestão do atual líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR). A empresa Precisa também é investigada pelo Ministério Público no Distrito Federal, que apura possível fraude na venda de testes rápidos para covid-19 ao governo local.

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