Caso Lázaro Barbosa: relembre os 20 dias da caçada até a morte do serial killer do DF
A manhã desta segunda-feira (28) foi marcada pela captura, seguida de morte, de Lázaro Barbosa, de 32 anos, conhecido como "serial killer do Distrito Federal"
A manhã desta segunda-feira (28) está sendo marcada pela captura, seguida de morte, de Lázaro Barbosa, de 32 anos, conhecido como "serial killer do Distrito Federal". O homem foi encontrado por policiais no município de Águas Lindas de Goiás, no interior do estado, por policiais após ficar 20 dias foragido. Uma grande operação, que envolveu quase 300 policiais, foi montada para prender o homem.
No dia 9 de junho, Lázaro teria matado quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal. No dia seguinte ao crime, o homem teria invadido uma casa que fica a 3 km do local onde o caso aconteceu. Lá, de acordo com o Correio Braziliense, ele teria colocado Sílvia Campos, 40, proprietária da chácara, e o caseiro, identificado como Anderson, de 18 nos, na mira de seu revólver por 3 horas. No local, ele ainda teria obrigado os dois a fumarem maconha. Antes de fugir, roubou R$ 200, uma jaqueta, celulares e carregador.
No terceiro dia de fuga, Lázaro fez mais um refém e roubou um Fiat Pálio em Ceilândia. Com o veículo, ele se dirigiu a Cocalzinho, desta vez em Goiás, onde abandonou e incendiou o carro. As investigações apontam que lá ele se encontrou com um comparsa, que o ofereceu suporte.
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No dia 12 de junho, ele teria passado a tarde bebendo e se divertindo em uma chácara próxima à Lagoa Samuel. Lá, o suspeito fez o caseiro refém. O serial killer também o obrigou a fumar maconha. Antes de fugir novamente, Lázaro destruiu o carro da vítima. Após deixar essa casa, ele foi para outra chácara, onde baleou três homens e roubou duas armas de fogo.
Na tarde do dia 13 de junho, o foragido furtou um outro carro, também em Cocalzinho (GO), e abandonou o veículo, um Corsa vermelho, após avistar um ponto de bloqueio montado pela polícia.
No dia 14 de junho, Lázaro foi visto no curral de uma fazenda entre os distritos de Edelândia e Girassol. A polícia acredita que ele passou a noite no local. Segundo o caseiro da fazenda, o homem pediu comida e em seguida fugiu para a mata.
Em 15 de junho, após ser cercado por policiais, ele atirou contra um deles e o deixou ferido no rosto. No momento do tiroteio, ele fazia três pessoas reféns. Apesar da presença da polícia, Lázaro conseguiu fugir.
No dia 17 de junho, Lázaro chegou a trocar tiros com a polícia novamente e continuou a fuga. "Cão farejador achou pano ensanguentado, pode ser até um ferimento grave. Ele tentou acertar um dos cachorros, policiais visualizaram e revidaram. Ele entrou em uma vala e depois, provavelmente, na água, e os policiais perderam o rastro dele", disse o secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás (SSP-GO), Rodney Rocha Miranda, durante entrevista coletiva dada na época.
Em 22 de junho, um caseiro no distrito de Girassol, em Cocalzinho (GO) informou aos policiais que um homem tentou arrombar a porta da casa. O caseiro chegou a trocar tiros com o homem que tentou invadir a chácara. No entanto, não foi confirmado que tratava-se de Lázaro.
No dia 24 de junho, duas pessoas foram presas pela polícia suspeitas de ajudarem o "serial killer de Brasília" a fugir, sendo eles um fazendeiro e um caseiro. O fazendeiro teve prisão em flagrante convertida para preventiva, enquanto o empregado foi solto em audiência de custódia.
No último sábado (26), 18° dia da caçada á Lázaro, a operação começou desmontando o cerco que estava na região de chácaras em Girassol, distrito de Cocalzinho de Goiás. Na manhã do mesmo dia, várias viaturas saíram do local para Águas Lindas de Goiás, onde o suspeito foi preso e morto nesta segunda-feira.