O Ministério da Saúde anunciou na tarde desta terça-feira (6), a inclusão de bancários e funcionários da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (Correios) na lista de prioridade para vacinação contra a covid-19. A informação foi divulgada no Twitter oficial do órgão. O governo não explicou como a vacinação vai funcionar, mas prometeu lançar uma nota técnica sobre o assunto "nos próximos dias".
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"Esse pleito, que é um sonho para todos os servidores dos Correios, hoje vira realidade. Nós pactuamos com o grupo do Programa Nacional de Imunização e essa demanda foi aceita. Estamos muito felizes de anunciar essa esperança para os servidores dos Correios, uma empresa que tem prestado tantos serviços ao Brasil, em tanto tempo", declarou o ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
O presidente da estatal, Floriano Peixoto, agradeceu ao ministro, destacando a sensibilidade na aprovação do pedido, uma vez que a empresa presta serviços considerados essenciais. "Esta foi uma iniciativa dos Correios de reconhecer o seu pessoal como uma parcela muito exposta, na linha de frente, à possibilidade de contaminação. Ficamos muito satisfeitos com a anuência do ministro Queiroga à inclusão da categoria no grupo prioritário”, afirmou o dirigente.
Privatização da estatal
O governo federal definiu o modelo de privatização total dos Correios e aguarda que a Câmara dos Deputados aprove, já na próxima semana, uma proposta prevendo que a União se desfaça de 100% do capital da empresa. A informação foi confirmada pelo secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, em entrevista ao jornal O Globo. Segundo Mac Cord, deve ser feito um leilão tradicional, e o comprador levará 100% dos ativos e passivos da estatal.
A Câmara dos Deputados entrará em recesso parlamentar. Por isso, o governo corre para que a proposta seja aprovada dentro do cronograma de venda da empresa. O leilão dos Correios está previsto para março de 2022.