Não se fala em outro assunto: desde que foi informado que há chances de uma erupção ocorrer no vulcão Cumbre Vieja, localizado nas Ilhas Canárias, na costa da África, que, por sua vez, poderia provocar um tsunami no Nordeste do Brasil, que o tema não sai da boca da população. Apesar do medo das pessoas, especialistas já alertaram o risco das ondas chegarem ao Brasil é mínimo.
Primeiro, é preciso levar em consideração que as atividades de vulcões são divididas em quatro níveis de alerta para uma erupção, e o Cumbre Vieja ainda está no 2. O terceiro é um "alerta máximo" de uma erupção iminente. Já o quarto é quando o evento já está em andamento.
Ainda que haja uma erupção, para causar um tsunami seria necessário que houvesse uma explosão muito forte a ponto de desmoronar a parede do vulcão e as rochas caírem no mar. "É muito improvável que isso ocorra. Nos últimos 70 anos esse vulcão entrou em erupção duas vezes e em nenhuma delas provocou ondas gingantes", declarou o professor Gilvan Takeshi Yogui, em entrevista à TV Jornal. Ele é associado no Departamento de Oceanografia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
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A erupção de um vulcão está ligado às forças internas da Terra, que são responsáveis por manter o magma, também conhecido como lava, em constante atividade. Essa movimentação faz com que a litosfera terrestre também se movimente. Quando os blocos que constituem litosfera se chocam em decorrência da agitação do material magmático se chocam, o magma ascende até a superfície e é expelido para o exterior do planeta.
O tempo que dura uma erupção varia de acordo com o vulcão. Alguns entram em erupção só por alguns dias ou semanas, enquanto outros maiores podem entrar em erupção milhares de vezes ao longo de centena de milhares de anos.
No Brasil, não há vulcões. No entanto, já existiu, em eras geológicas distantes, uma grande quantidade de vulcões no território. Com o passar do tempo essas atividades cessaram, já que o País se encontra encontra em uma área central das placas tectônicas.