BANGU 1

‘Faraó dos Bitcoins' divide penitenciária com sete chefes da cúpula do Comando Vermelho, no Rio

O ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos está preso por supostamente ter usado CPFs e CNPJs de 60 pessoas para encobrir suas operações financeiras suspeitas

Cadastrado por

Marcelo Aprígio

Publicado em 29/09/2021 às 7:19
Glaidson foi preso no final de agosto sob suspeita de operar um esquema de pirâmide - Divulgação

O ex-garçom Glaidson Acácio dos Santos, conhecido como o ‘Faraó dos Bitcoins’, preso por supostamente ter usado CPFs e CNPJs de 60 pessoas para encobrir suas operações financeiras suspeitas, está em uma cela individual na penitenciária de segurança máxima de Bangu 1, no Rio de Janeiro. Na mesma unidade prisional estão sete chefes do tráfico da principal facção criminosa do estado do Estado, o Comando Vermelho.

Glaidson foi transferido na tarde dessa terça-feira (28) depois que a Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) encontrou quatro celulares, picanha e linguiça na galeria onde ele se encontrava, na Cadeia Pública Joaquim Ferreira de Souza, também no Rio. A vistoria foi realizada após a Seap receber uma denúncia anônima, segundo a qual, o ‘Faraó dos Bistcoins’, estaria usando celulares para comandar seus negócios de dentro da cadeia.

Na semana passada, a Seap já havia encontrado celulares na cela vizinha a de Glaidson. Há informações de que cada aparelho estaria sendo oferecido por R$ 50 mil ao ‘Faraó dos Bitcoins’.

Cúpula do CV

Em Bangu 1, além do dono da GAS Consultoria, estão presos Márcio Aurélio Martinez Martelo, o Bolado; Márcio Gomes Medeiros Roque, o Marcinho do Turano; Carlos Vinícius Lírio da Silva, o Cabeça do Sabão; José Benemário de Araújo; Eliseu Felício de Souza, o Zeu; Max de Oliveira Nascimento, o Cachorrão; e Bruno Cabral da Silva, o Bruninho. Eles são suspeitos de terem organizado uma tentativa de fuga com o resgate de helicóptero.

No dia 19 de setembro, os homens teriam tentado executar o plano de sequestro de um helicóptero, em Angra dos Reis, Região da Costa Verde, onde estava o piloto da Polícia Civil, Adonis Lopes. A intenção era resgatar um dos chefes do Comando Vermelho (CV), Márcio Gomes Medeiros Roque, o Marcinho do Turano.

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