GUERRA NA UCRÂNIA

Bolsonaro pede cautela sobre conflito na Ucrânia e diz que não defende sanções à Rússia

Presidente disse que conversou com Vladimir Putin, por telefone, sobre a guerra e questões comerciais

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Agência Brasil

Publicado em 27/02/2022 às 21:08 | Atualizado em 28/02/2022 às 18:14
PRESIDÊNCIA Jair Bolsonaro em entrevista coletiva à imprensa no Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral de São Paulo - AGÊNCIA BRASIL

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (27) que o voto do Brasil em resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia é livre, com equilíbrio. Ele acrescentou que o Brasil não defende "nenhuma sanção ou condenação ao presidente Putin".

"Nossa posição tem que ser de bastante cautela, não podemos ao tentar solucionar um caso que é grave, ninguém é a favor de guerra em lugar nenhum do mundo, trazemos problemas gravíssimos para toda a humanidade e para o nosso país que também está nesse contexto", afirmou em entrevista coletiva à imprensa, no Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral de São Paulo.

Conversa com Putin

Bolsonaro disse ainda que conversou, neste domingo (27), com presidente da Rússia, Vladimir Putin, por telefone, sobre a guerra e questões comerciais, como a importação de fertilizantes pelo Brasil.

"Estive conversando com o presidente Putin, mais de duas horas de conversa. Tratamos de muita coisa. A questão dos fertilizantes foi a mais importante. Tratamos do nosso comércio. E obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam", disse Bolsonaro.

Para o presidente, o conflito deve chegar, em breve, a uma solução. "Não acredito que vá se prolongar. Até pela diferença bélica de um país para outro. A gente espera que países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não potencializem esse problema que está para ser resolvido, no meu entender", declarou.

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