Neste Sábado de Aleluia, ou Sábado Santo, a expectativa dos católicos é pela ressurreição de Jesus Cristo, no dia seguinte, Domingo de Páscoa.
"A Igreja, nesse Sábado Santo, se recolhe. É um dia voltado para o silêncio e para a oração, se preparando para a grande Vigília Pascal. Não é um silêncio de luto, pois acreditamos que o Senhor não está morto, Ele vive. Temos a certeza de que à noite celebraremos a ressurreição, mas é um silêncio orante e de respeito, pois sabemos que nesse dia o Senhor desceu ao seio da terra", diz o cardeal Orani João Tempesta em artigo.
"Pode-se fazer um jejum limitado, ou seja, evitando a carne vermelha, que pode ser substituída por carne de peixe. Ainda estamos no espírito da dor pela morte incruenta de Jesus, por isso ainda podemos praticar o jejum. E, em algumas Igrejas, ainda acontece a confissão sacramental, por isso ainda poderemos praticar a penitência. No Sábado Santo, é a última oportunidade para fazermos aquela mudança de vida que a quaresma nos proporciona, para logo mais à noite celebrarmos de coração renovado a Páscoa", traz outro trecho do artigo de dom Orani.
Nas igrejas, os fiéis, em oração, aguardam a ressurreição de Jesus. Faz-se uma fogueira em frente para que o bispo ou padre abençoe o fogo que acenderá o Círio Pascal, que é uma grande vela que simboliza a luz de Cristo. No Círio estão as letras gregas Alfa e Ômega, significando que Deus é princípio e fim. A vela, já acesa, entra na igreja escura e os fiéis acendem suas pequenas velas no fogo santo, representando Cristo dando sua luz ao mundo. Após algumas leituras, a ressurreição é anunciada e as luzes da igreja são, finalmente, acesas. Em seguida, o religioso que conduz a celebração canta "Aleluia" ( cântico que foi excluído da liturgia das missas durante a Quaresma).
Na catedral do Alto da Sé, em Olinda, Grande Recife, dom Fernando Saburido, arcebispo de Olinda e Recife, lidera celebração às 19 horas do sábado (16).