Com informações da AFP e Vatican News
A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é uma data importante no calendário católico, uma vez que marca a crucificação e morte de Jesus.
Como mensagem para o momento de reflexão e sacrifício, o papa Francisco foi às redes sociais para se dirigir aos fiéis. "Coloquemo-nos perante o Crucificado, fonte da nossa paz, e peçamos-lhe paz do coração e paz no mundo", publicou o pontífice, em sua conta no Twitter em português.
Nesta sexta, o papa Francisco realiza no Coliseu de Roma, maior símbolo da cidade, a Via Sacra noturna.
De acordo com o diretor da assessoria de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni, duas mulheres da Ucrânia e da Rússia foram convidadas para carregar a cruz em uma das estações que encenam o martírio e a morte de Jesus, desde a condenação até a sepultura. O objetivo é incentivar a paz e a reconciliação entre os dois países, que estão em guerra.
A Sexta-feira Santa é o dia da morte de Jesus. A igreja o considera um dia de luto, que deve ser acompanhado de jejum. Na data, os católicos costumam comer peixe em vez de carne vermelha.
Na Sexta-feira da Paixão, as igrejas católicas estão silenciosas: não há canto, nem música, e a Eucaristia não é celebrada. O espaço é dedicado à Paixão e à morte de Jesus.
Com foco na atitude de Jesus, que morreu crucificado para cumprir a missão de salvar a todos por amor, a igreja convida as pessoas a, diante da cruz, dialogar com Cristo sobre os próprios sofrimentos.
A liturgia da celebração da Paixão de Cristo convida a elevar a Deus as súplicas pela igreja e no mundo inteiro, "na oração universal invocaremos o Senhor pelos governantes para que ilumine as suas mentes e corações para buscar o bem comum em verdadeira liberdade e em verdadeira paz, e por aqueles que estão em provação para que todos possam experimentar a alegria de ter encontrado a ajuda da misericórdia do Senhor".
Quinta-feira Santa
Na Quinta-feira Santa (14), o papa Francisco participou do tradicional ritual de lava-pés em uma prisão italiana. A cerimônia, que ocorreu em Civitavecchia, a cerca de 80 quilômetros a noroeste de Roma, não teve a presença da imprensa.
"O Papa Francisco repetiu o gesto de Jesus durante a Última Ceia, quando o Senhor lavou os pés de seus discípulos em sinal de amor e serviço e impulsionado pelas vexações, com 12 detentos, homens e mulheres, entre eles pessoas de diferentes idades e diferentes nacionalidades", informou a Santa Sé em um comunicado.
Nos dois anos anteriores, a celebração não aconteceu devido à pandemia da covid-19.