PROCON

Após McDonald’s, Burguer King tem venda de sanduíche proibida; entenda

Na quinta-feira (28), o Procon deu uma decisão similar, proibindo o McDonald’s de vender os sanduíches McPicanha

Cadastrado por

Lucas Moraes

Publicado em 02/05/2022 às 19:40
LOJA BURGUER KING - Justin Sullivan/Getty Images)

Estadão Conteúdo

O Procon proibiu a rede de fast food Burger King de vender o hambúrguer Whopper Costela em todo o Distrito Federal. O órgão da Secretaria de Justiça e Cidadania do governo local considerou que há ‘publicidade enganosa’ na comercialização do sanduíche com ‘hambúrguer produzido à base de paleta suína e aroma de costela’.

"A informação sobre a real composição do sanduíche não é disposta de modo claro e ostensivo na publicidade do produto, induzindo o consumidor a erro", registrou o órgão em nota.

Segundo o Procon, a decisão se dá ‘pela urgência em se coibir infração que atinge um grande número de consumidores’.

O Burger King não pode vender o sanduíche até a ‘correção total da publicidade’, sob pena de sanções como multa, apreensão dos produtos ou até interdição do funcionamento das lojas da rede, diz o Procon.

"Mais uma vez, vemos uma grande rede cometendo infração grave na publicidade de seus produtos. No caso do Burger King, a forma como o nome ‘costela’ é utilizado e como é feita a publicidade do sanduíche levam o consumidor a entender se tratar de sanduíche feito de costela, e não que contém apenas aroma de costela. Se não está claro para o consumidor, é publicidade enganosa", defende o diretor-geral do órgão, Marcelo Nascimento

A decisão foi tomada após o Estadão mostrar que o Burger King é alvo de reclamações de consumidores pelo fato de o Whopper Costela não ter costela. O caso ganhou repercussão nas redes sociais devido a um vídeo publicado no TikTok pelo advogado Fernando Chagas.

Na quinta-feira, 28, o Procon deu uma decisão similar, proibindo o McDonald’s de vender os sanduíches McPicanha no DF após constatar que o lanche não tem picanha na composição.

COM A PALAVRA, O BURGER KING

A reportagem busca contato com a rede de fast food. O espaço está aberto para manifestações.

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